O ‘site’ da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) esteve sem funcionar, esta sexta-feira, num ‘apagão’ que a agência norte-americana atribuiu a um erro técnico, afastando rumores de um eventual ataque informático.
O portal ficou fora de serviço na tarde de sexta-feira, desencadeando uma onda de especulação na rede social Twitter sobre a possibilidade de ter sido alvo de um ataque informático.
Contudo, um porta-voz da NSA veio negar os rumores, afirmando que a página eletrónica da agência norte-americana, que tem estado no centro das atenções mundial devido à espionagem, “esteve inacessível durante várias horas devido a um erro interno que ocorreu durante um ‘update’ [atualização] programado”.
Alemanha e Brasil preparam resolução na ONU
A Alemanha e o Brasil trabalham na preparação de uma resolução na ONU sobre a proteção das liberdades individuais, no âmbito das revelações sobre o programa de espionagem internacional dos Estados Unidos, anunciaram na sexta-feira diplomatas das Nações Unidas.
Uma proposta de resolução que deverá dar entrada na próxima sexta-feira na Comissão dos Direitos do Homem da Assembleia Geral não menciona especificamente os Estados Unidos e uma votação da Assembleia Geral deverá ser programado para novembro.
O texto visa alargar às atividades na Internet o pacto internacional relativo aos direitos civis e políticos, votado em 1966 pelas Nações Unidas e que entrou em vigor em 1976 para proteger os direitos individuais.
Washington avisa que Snowden tem mais documentos comprometedores
Os Estados Unidos avisaram na sexta-feira os seus aliados que o ex–consultor Edward Snowden tem dezenas de milhares de documentos altamente secretos por revelar e que são comprometedores para todos.
“Esperemos que nao saiam mais revelações para a superfície, dada a quantidade de informação classificada, filtrada pelo sr. Snowden”, afirmou em conferência de imprensa a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki.
As novas revelações do ex-consultor da Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) podem ser conhecidas “nas próximas semanas”, admitiu a porta-voz, num período em que os países da América Latina e da União Europeia se mostram inquietos com as notícias de vigilância dos Estados Unidos a altos dirigentes mundiais.
/Lusa