Um tribunal de Doha, no Qatar, condenou esta segunda-feira a um ano de prisão, ou pagamento de multa, por adultério, uma holandesa que apresentou queixa por violação durante as suas férias naquele país.
A mulher identificada pelo nome próprio Laura não esteve na audiência e será expulsa do Qatar assim que pagar uma multa de 732 euros, acrescentou uma fonte judicial citada pela agência noticiosa francesa AFP.
A holandesa, de 22 anos, rejeita a acusação de adultério.
A acompanhar o processo, a embaixadora da Holanda no Qatar, Yvette Burghgraef-van Eechoud, declarou aos jornalistas que os seus serviços vão ajudar Laura a deixar Doha.
“Faremos tudo para que ela deixe o país o mais cedo possível”, disse a diplomata, acrescentando que a mulher pode sair do Qatar nos próximos dias.
O homem julgado com Laura, um cidadão sírio identificado como Omar Abdallah al-Hassan, foi julgado a 100 chicotadas por adultério e 40 chicotadas pelo consumo de álcool, interdito neste emirato conservador que segue a lei islâmica, segundo a fonte judicial.
Omar Hassan, que também não esteve na audiência, será submetido a uma exame médico para verificar se está em condições de receber o castigo físico.
Laura foi presa a 14 de março por suspeita de adultério, o que no Qatar significa ter relações sexuais fora do casamento, e é proibido, como explicou o seu advogado, Brian Lokollo, na semana passada.
O advogado relatou que a jovem holandesa estava de férias no Qatar, alojada num hotel onde é permitido o consumo de álcool e onde foi drogada, percebendo que tinha sido violada quando acordou num apartamento que desconhecia.
ZAP / Lusa
Ora bem, deixem-nos vir pra Europa, assim podem violar as nossas mulheres em elas além de serem violentadas ainda tem que pagar multa e ir presas… que cultura e leis LINDAS, ADORO ISTO!!!!
O melhor mesmo é não ir para países islâmicos como este que ainda vivem na idade média e estão profundamente atrasados em tudo, apesar dos arranha céus horríveis.
Mas todos os imbecis, gostam de ir la passar ferias…