As contas das empresas públicas de transportes envolvidas no processo judicial dos “swaps” com o Banco Santander já vão em 10 milhões de euros gastos com assessores jurídicos e financeiros, uma factura que deverá crescer ainda mais.
Em causa está o processo judicial que envolve a Metro de Lisboa, a Metro do Porto, a Carris e a STCP, no âmbito do diferendo com o Banco Santander, depois de o governo de Passo Coelho ter determinado a anulação dos contratos “swap” assinados entre as partes.
O Estado português já foi condenado por essa decisão pelo tribunal de Londres responsável por avaliar o caso.
Assim, os referidos 10 milhões de euros podem ainda continuar a aumentar, nomeadamente, caso haja recurso da condenação.
Para já, segundo as contas feitas pelo Público, a Metro de Lisboa já gastou 4,1 milhões de euros em assessoria jurídica e financeira relacionada com o caso.
A conta da Metro do Porto ascende a 3,3 milhões de euros, enquanto a STCP soma 673,8 mil euros de gastos e a Carris 336,9 mil euros.
A isto acresce ainda o facto de o governo português poder vir a ser condenado a suportar os gastos do Santander com as respectivas assessorias no âmbito do caso.
ZAP
Estas empresas públicas são um cancro na vida dos contribuintes.
Pois, já as privadas são um espectáculo (BPN, BES, BANIF, PT, EDP, VW, Lidl, etc, etc)…
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Mas isto só vem mostrar mais uma vez, como actua a máfia financeira internacional: ajudam a criar os problemas, para depois receberem milhões para (não) os resolverem!!