Apesar do veto dos países africanos e do Brasil, Portugal não vai ceder à pressão e quer avançar na mesma com uma candidatura à liderança da CPLP.
O Governo português vai avançar com a candidatura à liderança da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, independentemente do ataque feito ultimamente pelo seu atual dirigente, avança hoje o Diário de Notícias.
O moçambicano Murade Murargy, neste momento o secretário executivo da CPLP, tem invocado que o país em que está a sede da organização não se pode candidatar à direção, invocando a existência de um “acordo de cavalheiros” durante a constituição da organização.
Em declarações ao DN, fonte oficial do ministério dos Negócios Estrangeiros diz não ter conhecimento de “nenhum acordo verbal” sobre essa questão.
De acordo com o jornal Sol, este “veto” a Portugal também terá o apoio de Angola e do Brasil e, em declarações à agência Lusa, ontem o primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, também alinhou nessa posição.
O atual ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, já deu o sinal de que não vai ceder à pressão dos outros países da organização.
No arranque do seu mandato, o ministro deixou bem claro que a CPLP “está no topo das nossas prioridades” e, em particular, este ano por se celebrar “os 20 anos da sua fundação, em que se espera a aprovação da sua nova visão estratégica e em que cabe a Portugal apresentar a candidatura ao cargo de secretário executivo”, disse, citado pelo semanário.
Também o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, António Monteiro, confirmou a posição do atual titular da pasta e refuta as declarações de Murargy.
“Eu estive na fundação da CPLP e não houve qualquer acordo nesse sentido. A decisão, aprovada por unanimidade e que consta dos estatutos, foi que a escolha do secretário executivo seria por rotatividade, por ordem alfabética dos países membros”, salienta o embaixador, citado pelo DN.
O social-democrata lembra ainda que foi também por “unanimidade” que ficou acordado que “a sede da organização fosse em Portugal”.
Neste momento, há pelo menos três nomes que estão a ser falados para ocupar o cargo, entre eles Vítor Ramalho, atual presidente da Unidade de Cidades Capitais de Língua Portuguesa, João Gomes Cravinho, diplomata e ex-secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação do PS, e Luís Campos Ferreira, que ocupou o mesmo cargo, no Governo liderado por Passos Coelho.
ZAP
Esta escumalha africana corrupta (e brasileira) não tem mesmo vergonha nenhuma e até quer tomar de assalto a CPLP!…
Daqui a pouco são capazes de dizer que Portugal nada tem a dizer sobre a CPLP!…
Eu acho que a presidência da CPLP devia ser entregue à Guiné Equatorial !!!
Só faltava mesmo mais essa!!
Mas, tendo em conta que apenas Portugal foi contra, e o Brasil e a Angola tudo fizeram para pôr à Guiné Equatorial na CPLP, não admira que agora sejam os primeiros agora a votar contra Portugal na liderança da CPLP…
A CPLP, deixou de ser uma comunidade países de Língua Portuguesa para se tornar uma comunidade de mafiosos africanos e brasileiros!!
Quando se lida com escumalha, não é fácil… mas Portugal tem que manter a sua posição ou a CPLP vai acabar mal…
Será que os “políticos portugueses KKKKKKKK” não percebem que o resto do planeta já percebeu como o sistema funciona ? Os países afetados por merdices e não são nada poucas, não querem desordeiros a mandar em determinados organismos chave.