Nas últimas 24 horas, Portugal registou mais 270 casos de infeção por covid-19, de acordo com o novo boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). Foi registada uma única morte.
De acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado esta sexta-feira, foram registados nas últimas 24 horas mais 270 casos de infeção pelo novo coronavírus, totalizando 36.180 infetados no país desde o início da pandemia.
Dos 270 novos casos registados nas últimas 24 horas, 246 são na região de Lisboa e Vale do Tejo – 91% dos casos. Os restantes 24 novos infetados distribuem-se pelo Norte (17), Centro (cinco) e Algarve (dois). Alentejo, Açores e Madeira não registaram novos casos.
Até ao momento há 3.556 profissionais de saúde infetados pela covid-19, dos quais 505 médicos, 1.154 enfermeiros, 1.059 assistentes operacionais, 176 assistentes técnicos e 108 técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica.
Esta sexta-feira, o número de hospitalizações voltou a aumentar. Estão internados 440 doentes (mais 25 do que quinta-feira), sendo que, destes, 73 encontram-se nos cuidados intensivos (mais três).
Nas últimas 24 horas, morreu apenas uma pessoa vítima da pandemia de covid-19, totalizando 1.505 óbitos em Portugal. Era um homem entre os 70 os 79 anos que vivia na região Norte. A taxa de letalidade mantém-se nos 4,2%.
Portugal registou também 198 recuperados da covid-19, totalizando 22.200 pacientes recuperados no país.
Aguardam resultados laboratoriais 1.486 pessoas e estão em vigilância pelas autoridades de saúde mais de 30 mil.
“Podemos sempre comer um bom prato de sardinhas”
Na habitual conferência de imprensa diária da DGS, Jamila Madeira, secretária de Estado, assinalou que, em momento de festas em várias cidades do país, com os Santos Populares, os tradicionais arraiais populares estão proibidos. Jamila Madeira disse que “no quadro dos estabelecimentos de restauração não estão limitadas as opções gastronómicas”: “Podemos sempre comer um bom e cobiçado prato de sardinhas”.
Graça Freitas sublinhou que as medidas tomadas pelas autarquias nesta altura específica de festas populares municipais e que serão “reforçadas as regras de ocupação, permanência e distanciamento físico e de higiene dos estabelecimentos de prestação serviços, comércio, retalho e restauração”.
Há também restrições de horários para venda de bebidas alcoólicos e está interdita a ocupação das esplanadas (sem ser no setor da restauração) e do espaço público por “novo imobiliário urbano”.
Em Lisboa, Graça Freitas diz que as regras são para “todas as pessoas, singulares ou coletivas, que exerçam atividade comerciais no concelho e os cidadãos que usufruam dessa atividades”. Graça Freitas recomenda a “diversão possível, mas sem facilitar a trnsmissão do vírus”.
Questionada sobre os casamentos e comunhões, Graça Freitas explicou que as regras aplicáveis a essas cerimónias são as mesmas que se aplicam aos funerais. Quanto à festa, “também há regras que se aplicam à restauração e que se aplicam a estes acontecimentos”. “Podem dançar? Se estiverem distantes, o salão for grande e forem poucas pessoas, não podemos ser fundamentalistas. Não podemos celebrar estas festas como fazíamos antes”.
Sobre o atraso na reabertura dos ATL’s, a diretora-geral de saúde disse que as indicações nesta altura passam pela abertura a 15 de junho.
Quanto à peregrinação de 12 e 13 e junho em Fátima, Graça Freitas apelou que as pessoas “observem novas regras e novas formas de viver e de estar”: “Podemos rezar e peregrinar, mas sempre com uma nova forma de estar”. Graça Freitas deixa o “apelo a quem organiza e quem participa para que tenham muito cuidado”.
Coronavírus / Covid-19
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