Cerca de dois terços de sites de reservas de viagens disponibilizam informação enganadora relativamente aos preços dos serviços. Desta forma, e de acordo com o comunicado da Comissão Europeia, a prática pode ter infrigindo as regras de proteção ao consumidor da UE.
Segundo o mais recente inquérito realizado pela órgão institucional europeu, em 352 sites de comparação de preços de viagens, cerca de um de terço deles fornecem preços que não correspondem ao valor final. 20% das situações são com viagens em promoção que não estão acessíveis ao público, refere a Comissão Europeia.
O inquérito revela também que em 1/4 dos sites induziram o consumidor em erro, ao inferir que existia uma quantidade limitada referente aos lugares ou quartos no preço dito “promocional”.
No entanto, a Comissão Europeia não revela o nome das empresas que foram alvo do inquérito, que decorreu durante o mês de Outubro de 2016.
O orgão governativo revelou que vai contactar os sites envolvidos e que poderão existir consequências legais, caso não haja um compromisso para melhorar o serviço aos clientes.
«A Internet oferece aos consumidores ampla informação para prepararem, compararem e reservarem as suas férias. Mas se as análises de comparação estiverem distorcidas, ou se os preços não forem transparentes, estão a induzir os consumidores em erro“, afirmou Věra Jourová, Comissária da Justiça, Consumidores e Igualdade de Género.
“As empresas em causa têm de respeitar a legislação da UE em matéria de defesa do consumidor, tal como o faria um agente de viagens. As autoridades nacionais em matéria de consumo exigirão aos sítios Web que resolvam estes problemas. Os consumidores merecem a mesma proteção, tanto em linha como fora de linha», acrescentou.
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