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Mais 13 mortes e 257 infetados. Região de Lisboa concentra 90% dos novos casos

José Sena Goulão / Lusa

Portugal regista este sábado 1.396 mortes relacionadas com a covid-19, mais 13 do que na sexta-feira, e 32.203 infetados, mais 257, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde.

Registou-se um aumento de 0,8% no número de casos infetados relativamente à véspera.

Há ainda a assinalar 275 novos recuperados, que elevam para 19.186 o número de pacientes infetados com o novo coronavírus já curados. Quantos aos doentes internados em unidades de cuidados intensivos, houve uma redução de 66 para 63.

A taxa de letalidade mantém-se inalterada pelo quinto dia consecutivo: 4,33%.

Entre os novos casos registados nas últimas 24 horas, Lisboa e Vale do Tejo representam 90% do número de infetados detetados nas últimas 24 horas

Na habitual conferência de imprensa, a ministra da Saúde, Marta Temido, disse que desde de meados de maio, o número de novos casos diários se mantêm nos 180 e, nos últimos 8 dias representou em média mais de 85% dos novos casos registados do país.

A maior “necessidade de resposta”, continuou a governante, é nos concelhos Loures, Odivelas, Amadora, Lisboa e Sintra, devido a surtos.

Governo assegura locais alternativos

O Governo vai identificar locais alternativos para o confinamento domiciliário sempre que se comprove que as habitações não tenham condições de habitabilidade para se cumprir o isolamento, disse hoje a ministra da Saúde.

O Governo, em articulação com diversas entidades, como os municípios, vai identificar locais alternativos “para o confinamento domiciliário quando se comprove que as condições de habitabilidade” não reúnem os critérios para o isolamento. Esta é uma das medidas da estratégia de contenção de casos na região de Lisboa, que tem representado, nos últimos oito dias, 85% dos novos casos de covid-19 registados no país, explicou.

A criação de um plano de realojamento de emergência para as pessoas que vivam em habitações precárias e sobrelotadas foi anunciado pelo Governo na sexta-feira, após o Conselho de Ministros, que aprovou medidas para a terceira fase de desconfinamento.

“Trabalharemos para desenvolver um plano de realojamento de emergência para permitir a separação de pessoas que estejam infetadas das que não estão, tal como fizemos em relação a alguns lares”, afirmou o chefe de Governo, António Costa.

Sem adiantar muitos pormenores sobre a forma como este plano será desenvolvido, António Costa ressalvou que não será aplicado com base no local da habitação, mas tendo em conta “as condições de habitabilidade”.

ZAP // Lusa

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