Um grupo de cientistas australianos acaba de sintetizar um novo tipo de diamante que é mais duro do que os diamantes normais e é capaz de cortar qualquer coisa.
Os investigadores usaram uma bigorna de diamante, um aparelho usado para criar pressões muito altas, para sintetizar uma Lonsdaleíta, um polimorfo hexagonal de carbono encontrado em meteoritos.
“A estrutura hexagonal dos átomos destes diamantes torna-os muito mais duros do que os diamantes convencionais, que têm uma estrutura cúbica”, disse Jodie Bradby, professora na Universidade Nacional Australiana.
“Conseguimos produzi-los em nanoescala, e isto é entusiasmante porque geralmente, quando se trata destes materiais, menor significa mais forte”, adiantou.
O primeiro cristal de Lonsdaleíta conhecido foi encontrado na cratera de impacto de um meteorito Canyon Diablo, nos EUA, em 1967.
O diamante hexagonal terá surgido devido à má formação de um diamante normal – em vez de formar cubos, formou hexágonos. Esta mudança foi causada pelo calor extremo e pela pressão que o meteorito sofreu ao atingir a Terra.
A Lonsdaleíta já foi sido criada em laboratório, mas para imitar as condições da queda do meteorito, foi preciso expor o carbono a mais de 1.000ºC.
De acordo com o estudo publicado na Nature, os cientistas australianos conseguiram criar um diamante hexagonal 58% mais duro que o diamante comum, a apenas 400°C.
Os investigadores pretendem usar o novo diamante na exploração de minas, devido à sua capacidade de perfurar todos os materiais conhecidos.
“Este diamante não vai ser usado em nenhum anel de casamento. É mais provável que o usemos em minas. Onde quer que seja necessário um material super duro para cortar alguma coisa, este novo diamante tem o potencial para o fazer mais facilmente”, afirmou a cientista.
BZR, ZAP
A geometria sempre presente na base de toda a realidade.
Só não entendo uma coisa, já se criam diamantes em laboratório que só vão servir para perfurar minas e outros objetos? Não se podia, com este recurso, terminar com o comércio assente em trabalho escravo para encontrar diamantes? Ou estes só tem valor, se a sua proveniência for a exploração da condição humana?
Não termina o comércio existente pois os diamantes artificiais ou sintéticos não são iguais aos existentes na natureza… embora tenham características semelhantes que lhes permitem o seu uso económico na industria, não tem o valor que o “verdadeiro” ainda possui (perfeição, aspecto e o facto de ter levado milhões de anos a ser formado…). A questão da exploração humana é outro assunto, e não é só no mundo dos diamantes que existe.
Antonio vou fazer uma colocação,os diamantes hoje produzidos são melhores em qualidade podem ser criados sem uma única inclusão “perfeitos“ como dizem no mundo da gemologia ,o que difere um diamante minado de um diamante de laboratório e que os diamantes minados levam milhares de anos sob pressão e calor intenso dentro da camada terrestre para se formarem e os diamantes produzidos em laboratório demoram apenas algumas semanas por ter este processo de aceleração de pressão e calor feito por máquinas que simulam este processo da natureza, coisa dificil de as grandes mineradoras e os controladores de todo estoque mundial afirmarem ser uma verdade pois iria abalar todo o sistema economico daqueles que tem investem ou produzem diamantes minados ,….perfeição aspecto são melhores nos diamantes de laboratório pois se pode controlar como será formada a pedra .
quanto a exploração humana enquanto houver um único ser ganancioso e outros que suprem a ganância destes então sempre haverá “escravidão em todas as areas em que o dinheiro vem a frente do ser humano e ainda que não aceitemos somos escravizados pelo sistema ou excluidos dele ficando a merce do sistema mundial . cordialmente o intuito não e desmerecer a vossa colocação mas fazer a minha colocação sem pretensão de ser eu a verdade absoluta. Paz e Luz .
Exactamente! Chegou-se ao ponto de ininscrever dados por nanotecnologia para se saber que uns são artificiais e portanto distintos dos naturais! Não interessa a beleza ou a perfeição, o qye interessa é que alguém enriqueça a explorar os outros pagando uma ninharia e com risco da própria vida.