Uma grande área onde foram feitos sacrifícios dos animais para os imperadores chineses, foi descoberta em Fengxiang, a oeste da província de Shaanxi, na China.
A descoberta inclui mais de 2.000 relíquias como artigos de jade, carruagens de madeira e bronze e ainda ossos de cavalos. Os objetos estavam num lugar chamado “piscina de sangue Yongshan” devido aos “banhos de sangue” realizados há mais de 2 mil anos, durante as dinastias Qin e Han.
A Dinastia Han foi uma dinastia chinesa que durou de 206 a.C. até 220 d.C., tendo sido precedida pela dinastia Qin – também conhecida como dinastia Chin – que governou a China entre 221 a.C. e 206 a.C., e que figura nos livros de História como a primeira dinastia burocrática da China.
Os artefactos foram encontrados na província de Shaanxi, no noroeste da China, a 15 quilómetros das ruínas de Yongcheng – que os especialistas acreditam ter sido a capital da dinastia Qin.
“É a primeira vez que encontramos locais de sacrifício imperial, que são idênticos aos registos antigos e irão ajudar a compreender melhor essas épocas”, afirmou o investigador Tian Yaqi.
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Ate agora, as escavações abrangeram cerca de 2000 metros quadrados, o que parece ser apenas uma pequena fração de toda aquela zona.
Segundo os cientistas, os sacrifícios de animais podem ter sido realizados durante mais de 700 anos.
Liu Qingzhu, arqueólogo e professor da Academia Chinesa de Ciências Sociais da China, afirmou que “os rituais de sacrifício têm sido valores fundamentais de todas as civilizações do mundo”, mas tais cerimónias em larga escala só foram vistas na civilização chinesa.
ZAP / RT