Na utilização das redes sociais, Zelenskyy já é o líder “mais poderoso” de sempre

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Reprodução

Zelenskyy num vídeo, nas primeiras horas da guerra na Ucrânia

O maior “herói” da Ucrânia, que recusou fugir para os EUA, tem dominado a comunicação através das redes sociais.

Não se sabe se a Ucrânia sairá vencedora da guerra iniciada pelas tropas russas, no dia 24 de Fevereiro. Mas já se sabe que Volodymyr Zelenskyy é um vencedor para muita gente. Incluindo para os utilizadores das redes sociais e na utilização das redes sociais.

O canal Euronews sublinha o papel do presidente da Ucrânia nas plataformas de redes sociais, nas quais aparece em vídeos praticamente todos os dias. E, logo nas primeiras horas do conflito, Zelenskyy mostrou que continuou na Ucrânia, pronto para o conflito e para defender o país.

O presidente apelava aos seus compatriotas para fazerem o mesmo, já depois de ter recusado a proposta de Joe Biden – o presidente dos Estados Unidos da América terá oferecido ao homólogo ucraniano um avião privado para Zelenskyy fugir para os EUA. O líder da Ucrânia não quis. Ficou para combater.

O presidente da Ucrânia não quer ser visto como um herói. Mas é visto como um herói, não só dentro da Ucrânia, como em muitos outros países.

E este “herói”, um presidente em guerra, pode não ter o poder militar da Rússia, mas tem o poder da comunicação. Há especialistas que defendem que Zelenskyy é o primeiro líder a utilizar as redes sociais numa escala tão grande, e num momento tão importante.

Sempre que aparece em frente ao telemóvel, Volodymyr Zelenskyy sabe o que vai dizer: conta uma história, centra-se no sentimento, apela de forma emotiva e directa a acções imediatas – sobretudo ao exterior.

É considerado “o líder mais poderoso” de sempre na utilização das redes sociais.

Um “quase acordo”

Entretanto, Mevlut Çavusoglu, ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia, comentou que Rússia e Ucrânia “quase concordam” em quatro dos seis pontos essenciais nas negociações entre os responsáveis dos dois países.

“Há convergência nas posições dos dois lados sobre questões importantes e críticas. Vemos, em particular, que eles quase concordam nos primeiros quatro pontos. Algumas questões precisam de ser decididas ao nível da liderança”, revelou o ministro, a um jornal turco.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

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