Chegou a hora dos riscos para o presidente da Ucrânia, que olha para o que se passa, quer no terreno, quer na diplomacia.
Há praticamente dois anos, o rumo da guerra na Ucrânia não estava a seguir o que a Rússia queria. Em Fevereiro de 2022, Vladimir Putin e os seus aliados pensavam que iriam “arrumar o assunto” em poucos dias.
Agora, em Janeiro de 2024, e já ao longo dos últimos meses, o rumo da guerra não está a seguir o que a Ucrânia queria.
Sobretudo por três motivos: a tão anunciada contra-ofensiva conseguiu apenas ganhos mínimos (ou mesmo nulos), as atenções mediática e militar passaram a dividir-se com Israel e a ajuda externa começou a diminuir.
Esta última preocupação poderá aumentar em breve: a Alemanha tem problemas orçamentais, a Hungria continua a estar contra o reforço no apoio e Donald Trump pode ser de novo presidente dos EUA (onde falta acordo para mais ajuda).
Por isso, Volodymyr Zelenskyy tomou uma decisão: arriscar.
O presidente da Ucrânia deu nova ordem aos responsáveis militares: atacar e atacar a Rússia. Cada vez mais.
Mas estes ataques em solo russo são mais um sinal de medo do que de força, descreve a revista Time.
Os responsáveis ucranianos estão a perceber que estão a ficar sem ideias, sem tácticas, para terem vantagem sobre os russos no campo de batalha.
Há preocupação entre os generais, que têm noção de que é preciso mobilizar e treinar centenas de milhares de pessoas – fala-se em 500 mil reforços para a guerra.
Mas há centenas de milhares de baixas internas, há milhões de pessoas deslocadas. E a Rússia tem mais pessoas e uma economia mais forte.
O desespero aumenta em Kiev, que tenta melhorar a sua defesa, especialmente de drones para o campo de batalha – para atingir alvos em solo russo.
Zelenskyy já está a correr maiores riscos para virar a guerra a seu favor e para manter a sua posição política a nível interno. Chegou a “hora dos riscos”, lê-se no canal TSN.
Mas estes ataques à Rússia aumentam outro risco: guerra global.
Aumenta a probabilidade de destruições na Crimeia, de infraestruturas militares e económicas da Rússia, de centros petrolíferos – e aumenta a probabilidade de um alto oficial russo ser atingido.
A reacção da Rússia poderá ser ainda mais intensa e volta-se a reforçar a possibilidade de uma guerra que envolva a NATO (algo que nem a NATO quer, nem a Rússia quer).
Mas tudo é imprevisível. Porque Zelenskyy está a tornar-se uma “imprevisível” neste jogo, diz a Time.
Este artigo inferioriza Zelensky ao apelidá-lo de “carta selvagem” e valoriza a Rússia putinista. Relembro que somos aliados da Ucrânia e inimigos da Rússia.
Eu acho é que realmente a ajuda à Ucrânia, no formato que está a ser feita é só deitar dinheiro ao lixo.
Tenho dificuldade em entender porque é que a Nato não acaba com a Russia de vez…
É só politiquice em todo o lado e em todas os temas… como este mundo melhoraria se conseguíssemos novamente ter gente de coragem à frente das organizações.
Pois, não irá acontecer, nem pode, tendo em conta que os aliados da Rússia são muito poderosos e isto terminaria numa destruição do planeta. E a NATO tem consciência disso. Daí a estratégia foi de desgastar a Rússia. Só que não está a resultar…. Mais uma vez subestimaram….
Tudo isto teria sido evitado se tivessem cumprido o Tratado de Minsk e devolvido a soberania ao povo de cada região ucraniana antes da guerra.
O mundo mudou nos últimos dois anos, nada vai ser como dantes em matéria de geopolítica!
O bloco económico formado pelos BRICS ,China, Rússia,, India, Brasil, África do Sul ,Arábia Saudita, Egito,
Irão, Emirados Árabes Unidos, Argentina , “ mudaram as regras” , da Nova Ordem Mundial , ordens vindas dê Washington, Bruxelas e Londres, baseada em regras ( um grupo de elites MANDA e nos obedecemos.)
Acontece que numa reportagem na TV, uma pedra em ouro com 20kg , num dos nossos palácios, vinda de Minas Gerais..!!!!
As coisas MUDARAM ! Há muita gente do outro lado que CANSOU…deste tipo de coisas!
O Trump vai ganhar, a Europa andou décadas a brincar aos Luxos e mais luxos, nem um exército temos, alguém sabe
Isso muito bem, infelizmente. Um dia destes ainda dizemos PRIVET pela manhã .
Carta selvagem foi uma tradução literal do termo “wild card” que quer dizer imprevisível
Caro leitor,
Obrigado pelo reparo, está corrigido.
As DEMOCRACIAS criaram grupos e partidos que por falta de princípios não sabem ou não querem respeitarem-se uns aos outros. Só as diferenças e os respeitos por elas fazem com que existam diálogos, inovação e progresso. Infelizmente o que temos é cada um ou o grupo é senhor da verdade e da certeza o que provoca todos os conflitos. Seria BOM que quando se escolhe uma maioria de ideias todos os outros aceitassem e se não resultarem então na seguinte teríamos que escolher outra e penso que desta forma o mundo seria melhor (lembro que se 2 pessoas pensarem igual a conversa não existe, não há tema para falar)