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Cem mil famílias vão receber 1.300 euros para melhorar conforto térmico de casa

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Cerca de 100 mil famílias carenciadas vão receber vouchers no valor de 1.300 euros para melhorar a eficiência energética das suas casas.

Parte do dinheiro da “bazuca europeia” vai destinar-se a melhorar a eficiência energética. O Ministério do Ambiente anunciou que vão ser distribuídos 100 mil vales no valor de 1.300 euros pelas famílias portuguesas para pagar obras que melhorem o conforto térmico.

Segundo o Jornal de Notícias, estes vales vão cobrir a totalidade da despesa feita e vão abranger a compra de fogões elétricos, aquecedores, equipamentos para arrefecer a casa ou na instalação de painéis solares para a produção de energia para auto consumo.

O apoio também pode ser usado para pagar obras que melhorem a eficiência energética das habitações, como a troca de portas, de janelas ou do revestimento de paredes exteriores e de coberturas.

O primeiro concurso deverá ser lançado este verão e deve alcançar, pelo menos, 20 mil agregados.

O sistema de vouchers está a ser desenhado assente numa “rede de fornecedores locais”, refere o secretário de Estado Adjunto e da Energia, João Galamba, ao JN.

“Há uma oportunidade, à boleia do combate à pobreza energética, de dinamizar a economia local que venderá os equipamentos e fará as instalações nas casas”, referiu o governante.

Dos seis milhões de edifícios de habitações, mais de metade foram construídos sem requisitos térmicos. O alerta da associação Zero não é de agora, mas o apoio do Governo só foi anunciado esta quarta-feira.

O Governo espera que este processo esteja concluído até ao fim de junho.

ZAP //

5 Comments

  1. mais uma fortuna, para a classe média pagar, acho que o irs vai passa a ser taxa única de 60%. A divida continua a aumentar, a coisa está linda e depois falam da bazuca, o problema é quando ela rebentar…

  2. Não é preciso ser-se da “classe média”. Pertenço à “classe miserável”, mas como fiquei viúvo, pago quase 3 vezes mais de IRS de quando era casado. Subsídios de férias e de natal já nem chegam para pagar o IRS.

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