Viúva do triatleta viu angolanos matarem o marido e foi de férias com o cúmplice

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(dr)

Luís Grilo, triatleta de 50 anos, residente em Vila Franca de Xira, desapareceu a 16 de julho sem deixar rasto

Rosa Grilo, a viúva do triatleta Luís Grilo, que está detida por suspeitas de envolvimento na sua morte, assegura que foram indivíduos angolanos que o mataram, por causa de diamantes. Ela garante que assistiu ao crime, e dias depois foi de férias com o amante.

A viúva do triatleta Luís Grilo, que esteve desaparecido durante cerca de um mês, e foi depois encontrado morto, com um tiro na cabeça, culpou três indivíduos angolanos pelo crime, revelando no depoimento em tribunal que assistiu a tudo.

Apesar disso, e do trauma que um momento desses teria na vida de qualquer pessoa, ela manteve as rotinas do dia-a-dia e até aproveitou para ir de férias, passando três fins-de-semana fora com o amante, António Félix Joaquim, um oficial de justiça.

Estes dados foram apurados pelo Correio da Manhã (CM) que salienta que Rosa Grilo esteve em Porto Covo, em Grândola e em Caminha, onde aproveitou para ir ao Festival de Paredes de Coura. Durante esse período, a GNR, bombeiros e amigos procuravam o triatleta.

O CM destaca que a Polícia Judiciária reuniu provas sobre essas movimentações de Rosa Grilo e do amante, nomeadamente “pagamentos de hotéis, passagens de Via Verde, localizações de telemóveis”.

Rosa Grilo e António Félix Joaquim estão em prisão preventiva, indiciados pelos crimes de homicídio qualificado, profanação de cadáver e detenção de arma proibida.

António Pedro Santos / Lusa

Rosa Grilo (D), mulher e suspeita no envolvimento na morte do triatleta Luís Grilo

Diamantes de Angola

No seu depoimento em tribunal, conforme transcreve o CM, Rosa Grilo alegou que “há 7 ou 8 anos”, o marido “trouxe alguns diamantes” de Angola.

“Mais tarde, há coisa de 4, 5 anos”, o marido “começou a receber encomendas” com “pequenas quantidades de diamantes” que depois “entregava”, defendeu ainda a viúva.

“Há 6 meses mais ou menos, começou a ficar muito inquieto e preocupado, deixou de dormir, deixou de treinar, estava realmente muito desorientado”, disse também, frisando que o triatleta lhe revelou que se tinha “metido num sarilho” porque “não tinha entregue em condições o que tinha recebido”.

Rosa Grilo contou que o marido “falava dos angolanos“, que “tinha feito o negócio com os angolanos”.

Nessa altura, e por medo, trouxe a arma da casa do amante, com quem assumiu ter um caso extra-conjugal há cerca de três anos, e deu-a ao marido que a escondeu na garagem da casa de ambos, relatou no tribunal.

No dia 16 de Julho, a data em que Luís Grilo desapareceu, a viúva referiu que apareceram “três fulanos”, um “branco” e “um individuo mais negro e outro mais clarinho”, com idades entre os 20 e os 50 anos, na sua casa.

Rosa Grilo contou os relatos das supostas agressões que diz que ambos sofreram e como se deslocou, com dois dos angolanos, à casa da avó, em Benavila, onde teriam guardado os diamantes trazidos por Luís Grilo de Angola.

Mas como não encontraram os diamantes, regressaram de novo à moradia do casal, onde um dos supostos agressores matou então Luís Grilo com um tiro na cabeça, à frente de Rosa Grilo e usando a arma do seu amante, conforme o relato feito por ela em tribunal.

ZAP //

10 Comments

  1. Que histórica linda, esta tipa esta a fazer-se de louca, mas de louca NADA tem. É um verme sem princípios nenhuns. É nestes casos que defendo a pena de morte. Vermes como este deviam ser esmagados.

  2. Os diamantes de Angola explicam muita coisa…

    E esta passagem é magnífica
    “Apesar disso, e do trauma que um momento desses teria na vida de qualquer pessoa, ela manteve as rotinas do dia-a-dia e até aproveitou para ir de férias, passando três fins-de-semana fora com o amante, António Félix Joaquim, um oficial de justiça.”

    É o que qualquer ser humano faz quando o seu cônjuge morre.

    E também gostei desta:
    “…a viúva referiu que apareceram “três fulanos”, um “branco” e “um individuo mais negro e outro mais clarinho”,…”
    Aposto que o clarinho é que era mau como as cobras

  3. O Costa também foi de férias quando morreram 60 e tal pessoas queimadas.
    E a Rosa só porque morreu um é considerada culpada?
    Rei morto Rei posto, viva o Amor.

    PS: Alguém a viu nos lugares que dizem ou são suposições ao estilo do Gonçalo Amaral?

  4. Essa história não pega nem que o juiz seja um orangotango.
    Qu’a g’anda lata!!!
    Há gente que não tem um ‘pingo’ de dignidade.

  5. Não sei se esta Rosa Grilo está a tentar atirar o barro à parede ou atirar areia aos olhos da procuradora… de qualquer forma, a empreitada vai acabar por implodir…

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