Depois de meses de negociações, o Senado aprovou um investimento de 1.2 biliões de dólares na infraestructura, com muitos Republicanos a não cederem à pressão de Trump e a votarem a favor. O caminho adivinha-se mais complicado na Câmara dos Representantes.
Era uma das promessas mais importantes da agenda política de Joe Biden – e parece que vai ser cumprida, pelo menos em parte. O Senado norte-americano aprovou ontem uma lei para as infraestruturas que prevê um investimento de um 1.2 biliões de dólares, no entanto, muitas das propostas iniciais de Biden caíram.
As infraestructuras nos EUA estão a precisar de mudanças urgentemente, depois de terem recibido a nota C- da Sociedade Americana de Engenheiros Civis, que defende também mais 2.6 biliões de dólares – cerca de 2.2 biliões de euros – de investimento.
19 Senadores Republicanos juntaram-se aos 50 Democratas no voto a favor, enquanto 30 votaram contra, numa união bipartidária pouco comum nos Estados Unidos. Mitch McConnell, o líder da minoria republicana do Senado, também votou a favor, apesar de ser um dos maiores aliados de Trump e ter prometido que ia bloquear a agenda de Biden.
“Este investimento histórico na infraestructura é aquilo que eu acredito que vocês, o povo americano, querem, aquilo que têm pedido há muito, muito tempo”, afirmou Joe Biden numa comunicação a partir da Casa Branca em que também agradeceu aos Republicanos que aprovaram a lei.
O processo de negociação foi moroso. Durante meses, a Casa Branca negociou com os Senadores e o pacote chegou a ser chumbado num voto de teste. Nos bastidores, Donald Trump tentou também pressionar os Senadores Republicanos a votar contra, afirmando que votar a favor da lei teria um custo eleitoral.
“Quando temos mais pessoas de ambos os lados que querem fazer as coisas de forma partidária em vez de perceber como podem trabalhar juntas, não acho que isso seja o melhor para o país”, disse a Senadora Democrata Jeanne Shaheen, do estado de New Hampshire e uma das principais negociadoras da lei, citada pelo New York Times.
A proposta inicial de Biden, que progressistas como Bernie Sanders ou Alexandria Ocasio-Cortez consideraram que não ia longe o suficiente na resposta às alterações climáticas, foi apelidada de Plano de Trabalhos Americano e custaria 2.3 biliões de dólares. O plano foi criticado por muitos Republicanos por incluir áreas que não são geralmente consideradas infraestructuras, como os cuidados para idosos e o valor acabou por cair para 1.2 biliões.
Apesar da aprovação no Senado, a lei deve ter um caminho mais difícil na Câmara dos Representantes e pode ficar meses na gaveta. Tanto a presidente Nancy Pelosi como a maioria dos quase 100 representantes da facção progressista anunciaram que não vão aprovar a lei a não ser que o Senado aprove um pacote ainda mais ambicioso de medidas para o sector social que deve custar 3.5 biliões de dólares.
Esta é a maior injecção de dinheiro federal nas infraestructuras em mais de uma década e vai representar um investimento nas estradas, na modernização da rede energética, e na reparação de projectos públicos antigos.
Estradas, aeroportos e transportes públicos
A lei define que 110 mil milhões de dólares – cerca de 94 mil milhões de euros – vão ser gastos em estradas ou pontes, bastante menos do que os 159 mil milhões de dólares que Biden propôs inicialmente, segundo a CNN.
Destes, 40 mil milhões de dólares estão destinados à reparação e substituição de pontes. Segundo a Casa Branca, seria o maior investimento em pontes desde a construção do sistema de auto-estradas entre os estados, que começou nos anos 50.
De acordo com a administração Biden, cerca de 45 mil pontes e 20% das auto-estradas e principais vias dos Estados Unidos estão em más condições. Cerca de 11 mil milhões de dólares vão ser gastos na segurança dos transportes, incluindo um programa para ajudar os estados a reduzir a sinistralidade rodoviária, especialmente para ciclistas e peões.
A Casa Branca afirma que mil milhões de dólares vão ser usados para voltar a ligar as comunidades que foram divididas por auto-estradas, que são desproporcionalmente negras, através da demolição de edifícios e da reconstrução de redes rodoviárias.
Os transportes públicos também seriam modernizados com um investimento de 39 mil milhões de dólares, menos 10 mil milhões do que na lei bipartidária anterior e abaixo dos 85 mil milhões que Biden propôs inicialmente. Os objectivos são, entre outros, trazer os transportes para novas comunidades e melhorar as frotas de autocarros e comboios.
Já 66 mil milhões de dólares vão para a modernização das linhas de comboio para passageiros e mercadorias. Este é o maior investimento nos transportes públicos desde a criação da empresa de transporte ferroviário Amtrak, em 1971.
A nova lei define também 25 mil milhões para melhorar pistas e terminais nos aeroportos do país, assim como as torres de controlo do tráfego aéreo, e para a redução das emissões poluentes. 17 mil milhões vão para a renovação dos portos, estando estes valores perto da proposta original.
Acesso à água e à electricidade e veículos eléctricos
A rede eléctrica vai ser reconstruida e expandida por um preço de 65 mil milhões de dólares, com um foco maior nas energias renováveis.
As infraestructuras de distribuição de água também vão ser melhoradas com um custo de 55 mil milhões, numa tentativa de garantir o acesso a água potável a todos os cidadãos. Recorde-se que em comunidades como Flint, no Michigan, ou Denmark, na Carolina do Sul, ainda não há água potável.
Mais 50 mil milhões estão destinados a tornar o sistema de fornecimento de água mais resistente a secas, inundações e ciberataques.
Devem também ser investidos 15 mil milhões em veículos eléctricos – metade nos veículos em si e a outra metade na criação de uma rede postos de carregamento. A nível ambiental, 21 mil milhões de dólares vão ser usados para limpar terrenos que foram usados anteriormente para indústrias poluentes e para reclamar minas abandonadas.
A infraestructura de internet deve ser expandida com um custo de 65 mil milhões de dólares. A lei tem o objectivo de reduzir as disparidades no acesso à internet e reduzir os preços ao obrigar os fornecedores que recebem fundos públicos a oferecer planos mais baratos e também aumentar a competição em áreas onde as empresas não têm serviços de qualidade.
O que falta e como vai ser pago
Uma das principais derrotas de Biden nesta lei é a retirada das suas medidas destinadas ao desenvolvimento dos cuidados dos idosos e de deficientes, visto que uma das suas promessas eleitorais foi investir 400 mil milhões de dólares para que mais idosos pudessem passar a receber cuidados em casa.
O Plano de Trabalhos Americano original reservava cerca 340 mil milhões de euros para medidas como a facilitação do acesso ao Medicaid – um programa de saúde pública para famílias com baixos rendimentos -, ou a oportunidade de sindicalização para os funcionários cuidadores.
Também caíram os 100 mil milhões de dólares que iam para o desenvolvimento da população activa ou os 18 mil milhões para os hospitais de veteranos. As críticas dos Republicanos levaram também à queda do aumento do imposto às corporações de 21% para 28%.
O pacote de cinco anos deve ser financiado com os 210 mil milhões de dólares que estavam destinados ao alívio durante a pandemia e com os 53 mil milhões de subsídios de desemprego que alguns estados guardaram, segundo a AP.
Quem está a pôr Biden no ridículo é Trump, na questão do Afeganistão. E a comunicação social que embandeirou com a vitória do octogenário, está calada como um rato. Oxalá que não haja uma desgraça no Afeganistão, porque de contrário Biden hipotecará toda a sua credibilidade e todo o seu mandato.
O Joe Biden foi duramente criticado pelos críticos hoje devido ao seu silêncio e ausência de Washington, D.C., quando militantes do Talibã invadiram Cabul e conquistaram o Afeganistão pela primeira vez em duas décadas.
Biden ordenou a retirada total dos EUA do Afeganistão em abril. Na semana passada, o Talibã conquistou várias cidades importantes em todo o país e entrou na capital do país, Cabul. O presidente afegão Ashraf Ghani fugiu na manhã de domingo, quase selando a tomada do Talibã no Afeganistão.
Enquanto o Talibã atacou todo o Afeganistão após a retirada das forças militares dos EUA, Biden esteve ausente de Washington. O presidente deixou a capital na quinta-feira para Camp David, o retiro presidencial, e está lá desde então. Como já é costume Biden não respondeu às perguntas de repórteres sobre o Afeganistão a justificar as suas ações antes de partir.
Por que Joe Biden está escondendo? Ele deve dirigir-se imediatamente à nação e responder pela situação catastrófica no Afeganistão que ELE causou! Teleconferências entre secretários de gabinete e senadores não funcionam de forma alguma durante uma crise desta magnitude.
No entanto, vamos desviar as atenções da mais enorme falhanço deste palhaço a falar na nova lei das infraestruturas e o investimentos de centenas de milhares de dólares em estradas, transportes públicos acesso à água e eletricidade. Investimentos estes praticamente todos em estados e cidades DEMOCRÁTICOS onde a sua má governação deu lugar à sua destruição.
O habitual de sempre de Joe Biden. Quando falha, desvia as atenções enquanto foge e culpa tudo e todos por aquilo que ELE é o único culpado
John “Doe”, foi no fim de 2018 que o Trump anunciou e preparou a retirada das tropas americanas do Afeganistão. Trump, não Biden!!
O resultado está à vista…
“Trump anuncia retirada total da Síria”
20/12/2018
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E tu és mais um a confirmar esta noticia:
“Brasil fica em 2º em ranking de ignorância sobre a realidade”
06/12/2017
O plano de retirada das tropas Norte Americanas do Trump. Estava planeado como qualquer outro líder com alguma inteligência o fizesse. Não um líder que nem sabe em que planeta é que anda.
1- Retirar os civis Norte Americanos.
2 – Retirada de todos colaboradores que ajudaram durante a ocupação nesse país.
3- Destruir todos e quaisquer equipamentos e armamentos que não seriam possíveis de retirar do país. Não deixar, por exemplo, mais de $250 milhões só em helicópteros com software ultrassecreto para um inimigo dos EUA.
O que o Biden fez deve resultar em tribunal marcial ou impeachment. NADA MENOS!!!
Portanto, antes de abrires a boca para falares naquilo que não percebes absolutamente nada. Faz alguma pesquisa e pensa muito bem antes de comentar.
Se tu o dizes…