O ex-ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José António Vieira da Silva, elogiou, em entrevista ao jornal ECO, a proposta para Orçamento de Estado para 2021 (OE2021) e disse que seria “estranho” que não fosse aprovado na próxima semana.
Em entrevista ao ECO, José António Vieira da Silva, ex-ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, elogiou o “equilíbrio entre a prudência e ambição” da proposta do Orçamento de Estado para 2021 (OE2021) e disse que seria “dificilmente compreensível” um chumbo.
“Acho que consegue um equilíbrio muito difícil entre prudência e ambição. Prudência porque, de facto, os riscos são grandes, os riscos de maiores desequilíbrios na economia. A ambição porque é um Orçamento que assume a crise e procura criar as respostas possíveis”, disse o ex-governante.
Para o ex-governante, seria “estranho” que o OE2021 não fosse aprovado na próxima semana, uma vez que, caso a proposta seja chumbada, o país perderá um “instrumento de estabilidade”.
“Parecer-me-ia muito estranho que isso não acontecesse. Julgo que todos devem avaliar bem o impacto das decisões nesse domínio. Precisamos dos instrumentos orçamentais, dos instrumentos de política para responder melhor a uma crise. Esta é a crise das nossas vidas”, comentou.
“Julgo que seria muito pouco compreensível que, mesmo quem ache que o Orçamento não é o Orçamento perfeito — se é que há Orçamentos perfeitos –, não faça um esforço sério para que o país possa ter… não venham dizer que é com duodécimos“, continuou.
Vieira da Silva afirmou, na mesma entrevista, que não uma boa solução transformar os apoios sociais criados ao longo da crise pandémica em definitivos.
“Não creio que seja uma boa solução transformar instrumentos excecionais em instrumentos definitivos, porque é mais difícil garantir um equilíbrio, uma justiça, uma equidade no tratamento de todos os grupos sociais”, rematou. “Enquanto a pandemia tiver a força que tem, estamos numa situação de excecionalidade. Depois de voltarmos a uma situação de maior normalidade, teremos de repensar nisso tudo”.
o OE esta elaborado á medida PS = coça p/ dentro. Não está pensado em termos benefícios do povo português, mas sim em beneficio dos políticos.
Senão vejamos temos um aumento p/ as despesas no Parlamento de quase 50% – para a Saude nem a 5% chega. E como estes 2 exemplos há outros certamente. Estamos em tempo de Pandemia, portugueses a serem infetados, não há Nada nos hospitais, centros de saúde não atendem praticamente outros doentes que não c/ Covid e faz-se aumento enorme p/ o Parlamento? É incompreensível e inaceitável.
Ainda vem dizer que OE não for aprovado é uma crise? O sr. AC fez sempre o que lhe deu na gana e nunca sofreu consequências, mt devido ao PR que deitou sempre a manta. Se quer que o OE seja aceite que altere pontos que são Importantes p/ os Portugueses. Sejam governantes do Povo Portugiês (e não dos politicos).