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Venda de sacos plásticos caiu 94% desde 2015

A venda de sacos de plásticos leves caiu 94% desde que começou a ser cobrada a taxa de 10 cêntimos em 2015. No ano passado foram vendidos 750 mil sacos, um número significativamente menor relativamente aos 12,5 milhões registados no primeiro ano.

Segundo noticia o Público, a verba arrecadada pelo Estado é cada vez mais residual. De um encaixe de um milhão e dois mil euros em 2015 (abaixo 40 milhões estimados pelo Ministério do Ambiente), esta contribuição representou apenas 60 mil euros no ano passado, segundo dados provisórios do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Um estudo realizado um ano após a aplicação da taxa de 10 cêntimos por cada saco já dava conta que apenas 9% dos maiores retalhistas continuavam a dispor desta oferta.

Para o Ministério do Ambiente, estes valores espelham o sucesso da medida. “A queda da receita significa que menos, muito menos sacos desta tipologia foram vendidos”, refere ao Público fonte oficial do ministério.

Esta medida implicou uma substituição dos sacos leves por outros também de plástico, de maior gramagem, que agora preocupam o Governo. É por isso que a Secretaria de Estado do Ambiente considera alargar a taxa aos sacos mais resistentes (de espessura superior a 50 microgramas).

De acordo com o Dinheiro Vivo, na Maxmat, a diminuição no consumo de sacos plásticos leves foi de 97,4% no último ano; na Norauto a queda foi de 97,2%, a Calzedonia cortou em 95,6% e no Aldi a quebra foi de 91,9%. Já a Fnac, sentiu uma redução de 83,6% no número de sacos vendidos, mostra o ministério.

Fonte oficial do Ministério do Ambiente adiantou, em declarações ao jornal online, que não se sabe ao certo “os setores nos quais foi mais evidente a redução do consumo de sacos leves”.

A medida, que visava a redução do uso de sacos descartáveis, foi implementada a 15 de Fevereiro de 2015 durante o Governo de Pedro Passos Coelho. O Executivo esperava que cada português diminuísse a sua utilização de sacos para apenas 50 em 2015.

A justificar a medida estavam boas práticas já observadas em países como os Estados Unidos ou Irlanda, onde o consumo caiu drasticamente.

ZAP //

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