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Vai poder detetar alimentos estragados com o seu smartphone

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Um minúsculo sensor wireless que oferece cálculos de deterioração alimentar permitir-lhe-á verificar em tempo real, com o seu telemóvel, a qualidade dos alimentos antes de os comprar ou consumir.

A deterioração alimentar é, ainda hoje, a principal razão para o desperdício de comida e para a propagação de doenças transmitidas por alimentos.

Há ainda muito por fazer no que toca a toda a logística da indústria alimentar — desde o processamento ao transporte e preservação.

Os métodos atualmente usados para monitorizar o longo caminho dos alimentos são ainda, segundo o Phys.org, considerados pouco eficientes, uma vez que se traduzem em testes de laboratório caros e demorados.

Agora, um estudo publicado na Nature Food em maio, permite que o próprio utilizador do alimento se encarregue deste processo, recorrendo a um minúsculo (2×2 cm) sensor wireless que pode ser aplicado na comida.

Compatível com o smartphone, o aparelho oferece cálculos de deterioração em tempo real e provou ser extremamente eficaz em alimentos com elevados níveis de proteína, como carne e peixe.

Uma vez no mercado, a invenção permitir-lhe-á verificar com o seu telemóvel, em segundos, a qualidade dos alimentos presentes nas prateleiras dos supermercados, antes de os comprar ou de os consumir.

 

Este é um dispositivo especialmente inovador no campo de alerta de comida ‘estragada’, uma vez que as soluções atualmente em cima da mesa analisam apenas mudanças na cor dos alimentos.

Já o revolucionário sensor, através da sua tecnologia de comunicação por campo de proximidade (CCP), oferece uma medição minuciosa, evitando simultaneamente a sensibilidade à humidade e problemas de distância encontrados nos aparelhos atuais.

A tecnologia pode ajudar a prevenir o desperdício alimentar e as doenças provenientes dos alimentos, quase sempre provocadas pela deterioração dos mesmos.

Com o combate ao aquecimento global e às emissões de gases de efeito de estufa à vista, o próximo passo dos investigadores será avançar para uma comercialização acessível.

Tomás Guimarães, ZAP //

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