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Um hábito diário pode ajudar a prever a morte prematura

A velocidade com que caminhamos fornece muitas pistas sobre o nosso estado de saúde e pode mesmo ajudar a prever uma morte prematura. 

Segundo um novo estudo, levado a cabo por cientistas da Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos, a saúde das pessoas que caminham mais rápido piora de forma mais lenta do que a das pessoas que andam mais devagar.

A investigação, publicada nesta quarta-feira na revista Medical Press, quanto mais rápido uma pessoa andar, melhor será a sua saúde. De acordo com os especialistas, este indicador pode ajudar a avaliar o risco de doenças cardiovasculares e distúrbios do sistema nervoso, patologias potencialmente fatais.

Cirurgiões cardíacos explicaram também que a velocidade do passo pode também ser uma forma de identificar quais os pacientes que teriam mais probabilidade de desenvolver complicações no pós-operatório.

Em igual sentido, os médicos poderiam usar a velocidade com que os seus pacientes caminham como um dos indicadores para determinar a sua idade biológica, que pode ser muito diferente de sua idade “cronológica”, sugere a publicação.

A conclusão do estudo não implica começar a andar mais rápido, pois não há evidências que demonstrem que aumentar a velocidade afeta automaticamente a saúde. Contudo, alertam os especialistas, é necessário perceber quão fisicamente ativos somos.

Se o caminhar de uma pessoa diminui de velocidade, especialmente quando acontece de forma significativa, pode indicar um agravamento no estado de saúde subjacente. No fundo, a forma como andamos é um sintoma, a que devemos estar especialmente atentos.

ZAP // RT

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