A Comissão Europeia anunciou hoje que vai investigar as “condições degradantes” que se verificam nos centros de acolhimento de imigrantes, incluindo os da ilha italiana de Lampedusa e admite medidas contra o governo de Roma.
“Já iniciámos as investigações sobre as condições degradantes em muitos centros, incluindo os de Lampedusa”, disse hoje Cecilia Malmstroem, a comissária europeia para os Assuntos Internos, através de uma série de mensagens na rede social Twitter.
A ilha de Lampedusa tem sido utilizada como ponto de chegada para os imigrantes que cruzam o Mediterrâneo em condições precárias, tendo 300 pessoas morrido em setembro, vítimas do naufrágio de uma embarcação que transportava imigrantes irregulares.
“A União Europeia está empenhada em apoiar a Itália a receber os imigrantes, mas o acolhimento tem de ser feito em condições decentes”, escreveu Malmstroem.
“Não vamos hesitar em aplicar procedimentos (a Itália) para garantirmos que os padrões e as obrigações da União Europeia são respeitados”, escreveu ainda a responsável para os Assuntos Internos da União Europeia.
Um vídeo difundido terça-feira por uma televisão italiana e que mostra imigrantes no centro de acolhimento de Lampedusa a despirem-se e a serem desinfestados está a causar indignação, com o procedimento a ser comparado a um campo de concentração.
Nas imagens, difundidas pela cadeia de televisão estatal RAI2, vê-se alguns imigrantes a despirem-se até ficarem nus frente aos companheiros de viagem e depois a serem desinfestados.
De acordo com os dados que foram anunciados em outubro, mais de 13 mil pessoas pediram asilo em Lampedusa desde o princípio do ano.
Em dezembro, a União Europeia divulgou uma série de propostas para evitar tragédias como as que se verificaram recentemente relacionadas com os naufrágios de embarcações geralmente lotadas de refugiados, sobretudo oriundos da Somália e da Eritreia.
Estas propostas de Bruxelas devem ser discutidas, entre outros assuntos, no Conselho Europeu que começa na quinta-feira e que se prolonga até sexta-feira.
As iniciativas incluem o incremento da vigilância marítima e das medidas de combate ao tráfico de seres humanos através da abertura de canais legais para a entrada de pessoas na Europa, incluindo os métodos de instalação de refugiados na União Europeia.
Organizações de apoio à imigração estimam que entre 17 a 20 mil pessoas morreram no mar nos últimos 20 anos durante as tentativas para chegarem à Europa através das rotas do Mediterrâneo.
Nos últimos anos a crise económica tem dificultado a aplicação das medidas e verificam-se mesmo tensões políticas entre a Alemanha e os países do sul do continente, sobretudo a Grécia e a Itália.
A Comissão Europeia já recomendou o reforço das patrulhas aéreas e navais no Mediterrâneo para a interceção de embarcações que transportam imigrantes irregulares no quadro do plano Frontex que vai necessitar de mais 19 milhões de dólares para poder continuar a atividade em condições ideais.
Por outro lado, vão ser necessários mais 400 mil euros a aplicar na luta contra o tráfico e o crime organizado.
/Lusa
Mas o que é que esses panascas de Bruxelas tem de criticar a desinfestação feita em Lampedusa. Por acaso estão a desinfestar as Crenças ou o modo de vida dos migrantes? Estão a fazer devidamente e triagem do que são verdadeiramente refugiados migrantes ou parasitas e futuros terroristas?
Meus pretensos representantes da Europa, o que tem feito ou estão a fazer para eliminar a causa deste fluxo migratório? NADA!
Vocês estão a enterrar o lindo Projeto Europeu e a colaborar com o fim da Civilização Ocidental.
Ser solidário não é criticar tratamento aos imigrantes em Lampedusa, ser solidário é agir contra a raiz do problema. Os agora migrantes tem o direito de viver em paz nas suas terras, ter condições de trabalho, ter acesso á educação e á saúde em liberdade.