A Associação dos Ucranianos em Portugal denunciou que há “agentes de influência russos infiltrados em organizações não-governamentais portuguesas.
A secretária-geral do Serviço de Informações de República Portuguesa (SIRP) foi informada, por um representante dos ucranianos, de que “há agentes de influência russos infiltrados em Portugal” nas organizações não-governamentais (ONG) que estão a dar apoio aos refugiados.
A Associação dos Ucranianos em Portugal enviou uma carta à secretária-geral do SIRP, Graça Mira Gomes, explicando que a situação “é muito grave e pode pôr em causa a segurança dos ucranianos refugiados de guerra que vão chegando a Portugal, dos familiares deles na Ucrânia e a segurança da Ucrânia em tempos de invasão russa”.
A carta, a que a CNN Portugal teve acesso, esclarece que em causa estão “organizações diretamente ligadas à embaixada da Russa”.
“Alguns meses antes de invasão russa direta ao território ucraniano estas organizações, de repente, limparam toda informação que mostrava ligação com a embaixada da Rússia em Portugal nas suas páginas web e redes sociais”, lê-se ainda no documento enviado às secretas portuguesas.
O problema é que, sublinha a Associação dos Ucranianos em Portugal, muitos refugiados, ao chegarem a Portugal, são reencaminhados para estas organizações dadas como ucranianas, mas que têm ligações a Moscovo.
Outra questão são os donativos que chegam a estas ONGs por parte dos portugueses, diz ainda o presidente da associação, Pavlo Sadokha.
Sadokha realça que o papel destas organizações é “influenciar a comunidade ucraniana e desinformar a sociedade portuguesa e ocidental sobre a história da Ucrânia”.
À CNN Portugal, o presidente da Associação dos Ucranianos em Portugal reforça que das oito associações que constituem o colégio eleitoral da comunidade ucraniana em Portugal junto do Alto Comissariado para as Migrações, só duas é que são reconhecidas pela embaixada ucraniana em Portugal.
Isto porque as outras têm ligações com “redes internacionais de propaganda e desinformação, nomeadamente a agência Rossotrudnichestvo e a fundação Russki Mir”.
Há que infiltrar na Rússia.
Já se sabe que o russos são capazes disso e de muito mais…
Se for a Natasha Romanoff não há problema
E portugueses ao serviço deles? Ou já estarão esquecidos da história!