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Turco que se defendeu com faca de kebab já pode voltar a Portugal

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O cidadão turco que se defendeu de um grupo de jovens durante desacatos no Cais do Sodré, recorrendo a uma faca de kebab, esteve cerca de três meses sem conseguir voltar a Portugal, onde é dono de um restaurante, por falta de visto.

Correio da Manhã noticiou, nesta terça-feira, 15 de Novembro, que os “serviços diplomáticos em Ancara recusam há três meses emissão de visto para Mustafa Kartal”.

Mas o imbróglio já foi, entretanto, resolvido pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), segundo avança a agência Lusa, através da concessão de uma autorização de residência que lhe permite obter o visto.

O cidadão turco que foi atacado por um grupo de jovens, na manhã do dia 25 de Abril deste ano, à porta do restaurante de que é proprietário, o Palácio do Kebab, em Lisboa.

O proprietário defendeu-se com uma faca de kebab, uma situação que foi amplamente divulgada com imagens do incidente na comunicação social e nas redes sociais.

Mustafa Kartal conta ao CM que viajou para a Turquia em Julho para visitar a família, e que desde Agosto que tenta regressar a Lisboa sem conseguir.

“Pedem-me um documento, eu entrego e depois dizem-me para esperar. Depois pedem-me outro papel qualquer e a situação repete-se”, queixa-se Kartal, notando que vai à Embaixada Portuguesa todos os dias.

O homem, que estava em Portugal há cerca de quatro anos, garante que tem “tudo legal, os impostos em dia, Segurança Social paga”.

Mas segundo fonte do gabinete do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, Mustafa Kartal estava em situação ilegal em Portugal.

ZAP

8 Comments

  1. Pois caro Mustafa, lembre-se que Portugal não é um pa~is civilizado como muitos outros. Os nossos juizes são incorrectos e negativos na apreciação destes casos e muito em particular pelos casos de que vou tendo conhecimento, as Senhoras Juizas ainda são mais rascas na sua apreciação de casos de assaltos em que o assaltado passa a ser vitima, Temos o caso recente do agente da GNR que em serviço baleou aquela criança que o pai levava e instruia a fazer assaltos e teve de pagar €50.000, por nos estar a defender dessa e doutra escumalha. Parece que os nossos juizos têm medo da retaliação dessa gentalha imunda e perigosa. Como dizia um outro comentador, esses bêbados e que tentaram assaltar o homem, ainda devem estar a rir-se disto tudo. Neste caso louvo a policia amaericana que dispara primeiro e pergunta depois. Posso assegurar que no caso de assalto com evidente grevidade, toda a gente tem que ter a possibilidade de se defender e quando apurados os factos nem sequer ser indiciado por, como dizem muitos juizes, haver desproporcionalidade de m,eios. Valha-nos DEus e viva a 2ª. emenda da constituição americada onde reza preto no branco que todos temos direito à nossa defesa. Bem neste caso os amreicanos porque os portugueses têm de continuar a sofer. Este assunto deveria ser levado muito a sério por muitos governantes mas temos a governar-nos o que temos.

  2. Aqui se vê que o SEF trabalha muito mal. A pelintragem pode toda cá ficar, agora pessoas instruídas e civilizadas e que ainda por cima dão emprego e fazem crescer a economia portuguesa como o senhor Mustafá, esses já não podem. Que país este…dá-me cá uma agonia!

  3. Este senhor que pelos vistos veio para cá para trabalhar e até dar emprego a alguém e que deu ao país um belo exemplo de como se deve defender a sua propriedade pondo até em risco a sua integridade física tem tido problemas no regresso ao país, possivelmente qualquer um daquelas inutilidades humanas que o tentaram assaltar e mal tratar nas mesmas condições nem lhe seria posto qualquer entrave, é ver aí como os argelinos entram de aeroporto a dentro e se escapam às malhas da polícia sem deixar rasto.

  4. No meio disto tudo, (e vou já salvaguardar-me dizendo que tou do lado do homem, não vá algum PARVALHÃO chamar-me já de ‘xenófobo’), só acho ‘piada’ como é que um emigrante que, nem sequer tinha autorização de residência em Portugal, ao fim de quatro anos já consegue abrir um restaurante, sendo oriundo, aliás, de um país que nem sequer pertence á UE??!!??? Em Andorra, p. ex. só ao fim de 7 a 10 anos de residência e trabalho manifesto (e legal) se consegue estabelecer por conta própria.
    E a dificuldade k se apresenta, da mesma forma, em alguns países da UE em relação a emigrantes portugueses… Afinal, Portugal é mesmo um ganda país. Mas há PARVALHÕES que dizem que não…

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