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Túnel vai cortar uma península inteira (para os navios evitarem a rota marítima mais perigosa da Noruega)

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O Stad Ship Tunnel da Noruega, cuja construção vai começar no próximo ano, vai cortar uma península inteira, permitindo que os navios contornem a rota marítima mais perigosa da Noruega.

Aclamado como o primeiro túnel de navio em “escala real” do mundo, o Stad Ship Tunnel vai permitir que os navios evitem navegar nas águas traiçoeiras da península de Stad, na Noruega, cortando diretamente através dela.

De acordo com o NewAtlas, o túnel vai ter 50 metros de altura, 36 de largura e 1,7 quilómetros de comprimento.

Ao todo, espera-se que um total de três mil milhões de metros cúbicos de rocha sejam removidos com uma série de barcaças. Os engenheiros vão usar uma técnica de perfuração horizontal e explosivos para remover, primeiro, a secção superior do teto e, em seguida, mudar para perfuração vertical e explosivos para a secção inferior.

A entrada e a saída do túnel serão deixadas parcialmente bloqueadas durante este tempo para que o interior permaneça seco durante os trabalhos. Quando terminarem as obras, o túnel será aberto para voltar a encher-se de água.

Snøhetta, uma famosa empresa de arquitetura, está responsável do design da entrada e da saída.

Assim que for inaugurado, passarão pelo túnel em média 19 navios por dia, com tráfego unidirecional que se alterna a cada hora que passa. Estas embarcações serão navios de carga substanciais, bem como navios de passageiros.

“Com base na carta de alocação, vamos agora iniciar os processos de aquisição de imóveis na área onde ficará o túnel do navio, bem como colocar em prática a organização do projeto, preparar a licitação e abrir a licitação”, disse Terje Andreassen, gestor do projeto. “Há muito trabalho a ser feito, mas realizámos extensos estudos e planeamentos que servirão de base para o trabalho”.

O orçamento está definido em 2,8 mil milhões de coroas norueguesas (equivalente a cerca de 2,75 mil milhões euros).

A construção deverá começar no próximo ano e estima-se que termine até 2026.

Maria Campos, ZAP //

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