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Tsipras preparado para aceitar condições dos credores

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guengl / Flickr

Alexis Tsipras, Primeiro-ministro da Grécia

Alexis Tsipras, Primeiro-ministro da Grécia

O governo grego está preparado para aceitar as condições impostas pelos credores durante o fim de semana, com algumas alterações, de acordo com uma carta enviada pelo primeiro-ministro grego na terça-feira à noite. 

A carta de duas páginas, divulgada pela agência Bloomberg, foi enviada aos principais responsáveis da Comissão Europeia (CE), Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Central Europeu e apresenta algumas propostas de alterações e “clarificações”.

Alexis Tsipras deverá aceitar as condições apresentadas pelos credores no fim de semana passado, com poucas alterações, em troca do prolongamento do programa de resgate que expirou esta terça-feira e de um terceiro empréstimo no valor de 29,1 mil milhões de euros, conforme foi solicitado na terça-feira à noite.

Enquanto isso, uma sondagem aponta que uma maioria de 46% dos gregos é a favor do ‘não’ no referendo de domingo, frente a 37% que são a favor de aceitar a proposta dos credores, segundo os resultados da primeira sondagem realizada sobre o referendo.

A sondagem realizada pelo instituto ProRata e publicada hoje no diário Efymerida yon Syntaktón, revela que as restrições bancárias tiveram um impacto direto sobre a intenção de voto e reduziram, “sensivelmente”, a percentagem dos que apoiam a recomendação do Governo de votar no ‘não’.

A percentagem do ‘não’ alcançava os 57% após o parlamento ter aprovado, no passado fim de semana, a convocatória do referendo, mas depois de entrarem em vigor as restrições bancárias, na segunda-feira passada, a percentagem caiu para 46%.

O ‘sim’ registou um aumento de 30% para 37%, noticia a agência espanhola Efe.

Um em cada dois gregos considera acertada a decisão do primeiro-ministro, Alexis Tsipras, de consultar a população, enquanto 38% discorda.

7% não concorda nem discorda com a decisão e 5% disse que não sabe ou não responde.

A maioria dos entrevistados (86%) tem a intenção de ir às urnas, o que indica um forte interesse dos cidadãos em expressar a sua opinião.

ZAP

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