Trump falou com Zelenskyy e deixou-lhe uma promessa

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The Presidential Office of Ukraine / Wikimedia

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, com o ex-Presidente dos EUA, Donald Trump

Telefonema confirmado pelo presidente da Ucrânia, que felicitou o candidato à presidência dos EUA.

O ex-presidente norte-americano Donald Trump disse na sexta-feira que falou ao telefone com o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, e que lhe prometeu “acabar com a guerra” entre Ucrânia e Rússia se regressar à Casa Branca.

Trump afirma frequentemente que seria capaz de colocar um termo ao conflito na Ucrânia, muito rapidamente, se regressar ao poder após as presidenciais de novembro, mas sem explicar como o faria.

Os seus frequentes elogios ao presidente russo, Vladimir Putin, bem como as suas críticas a outros países membros da NATO, causam preocupações entre os aliados ocidentais da Ucrânia.

Os Estados Unidos, sob a presidência de Joe Biden, são o maior doador de ajuda militar a Kiev e uma vitória de Donald Trump poderia colocar em risco qualquer ajuda e enfraquecer a posição ucraniana no campo de batalha.

Volodymyr Zelensky confirmou o telefonema, durante o qual felicitou o multimilionário pela sua investidura oficial como candidato republicado à presidência dos Estados Unidos.

“Frisei o apoio vital de ambos os partidos e de ambas as câmaras do Congresso norte-americano para proteger a liberdade e a independência da nossa nação. Acordámos com o presidente Trump discutir, numa reunião presencial, as medidas a tomar para uma paz justa e duradoura”, escreveu o presidente ucraniano no X.

Zelensky condenou ainda a tentativa “chocante” de assassinato que teve Donald Trump como alvo, no sábado, na Pensilvânia.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, anexada em 2014.

// Lusa

7 Comments

  1. Pedro R., olha que estas enganado, o Trump retirou grande parte das suas tropas mas nunca deixou de apoiar financeiramente os Curdos, afinal de contas, sao eles, com o financiamento Americano e juntamente com algumas tropas Americanas, que tem combatido o ISIS na Siria, se nao fosse o financiamento constante Americano aos Curdos, esse Povo ja teria sido vitima de Genocidio por parte da Siria, Irao, Turquia e Iraque, esse mesmos que se preocupam muito com o Povo Palestino…, mas que ao mesmo tempo bombardeiam o Povo Curdo com armas quimicas!!!!!!

  2. Que eu saiba, a aliança com os curdos só durou até à derrota do DAESH. Nessa guerra, muitos curdos perderam a vida, mas nenhum americano foi ferido. Após isso, os americanos retiraram para permitir à Turquia atacar os curdos matando centenas e obrigando milhares a fugir das suas terras. Ainda hoje vivem em campos de refugiados. Lembro-me bem das imagens do exército americano a retirar com o povo a atravessar-se à frente dos carros americanos a chamar-lhes covardes e a tentar, com as mãos nuas, impedir que os abandonassem.
    Provavelmente, todos nós temos uma dívida de gratidão para com o Povo Curdo, mas ninguém quer saber…

  3. A utilização de um idoso, em estado avançado, para fins políticos é lamentável. Qual é a motivação para ter um Presidente, de uma das maiores potências mundiais, nesse estado? Crianças e idosos têm de ser cuidados.

  4. Carvalho, sabe qual foi a desculpa do Trump para deixar de ajudar os curdos? Ele disse que não tinha nada que ajudar os curdos porque estes também não tinham participado no desembarque da Normandia na II Guerra! Agora avaliemos o grau de burrice de um indivíduo cujo cérebro produz uma afirmação daquele calibre!

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