Trump incentiva ataque da Rússia a membros da NATO

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John Mabanglo / EPA

O antigo presidente dos EUA, Donald Trump

Donald Trump disse, este sábado, que, se for presidente, encorajará a Rússia a “fazer o que diabo queiram” com os países devedores à NATO – Organização do Tratado do Atlântico Norte.

O republicano Donald Trump garantiu que, se for novamente eleito Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), irá encorajar a Rússia a fazer o que entendesse com países com dívidas à NATO.

Trump fez estas declarações, este sábado, num comício na Carolina do Sul, onde intensificou os ataques à ajuda externa e às alianças internacionais de longa data.

O ex-presidente norte-americano voltou a contar um história sobre um membro da NATO não identificado, que o terá confrontado sobre a ameaça de não defender os Estados que não cumprissem as metas de financiamento da Aliança Atlântica.

“Um dos presidentes de um grande país levantou-se e disse: Bem, senhor, se não pagarmos e formos atacados pela Rússia, vai defender-nos?”, relatou o milionário antes de revelar a resposta: “Não, não vou proteger-vos mais. Aliás, vou encorajá-los a fazerem o que diabo queiram. Vocês têm de pagar as dívidas”.

“Não pagou, é delinquente”, disse Donald Trump, ao recordar o episódio.

Esta declaração aconteceu depois do provável candidato contra o Joe Biden, nas eleições presidenciais de 5 novembro, fazer pressão sobre os republicanos no Congresso para rejeitarem um projeto de lei que prevê uma nova ajuda à Ucrânia.

Casa Branca repudia discurso de Trump

A Casa Branca foi pronta a reagir à proposta Trump, repudiando as palavras do ex-presidente norte-americano.

“Encorajar a invasão dos nossos aliados mais próximos por regimes assassinos é confrangedor e insano“, afirmou o porta-voz da Casa Branca, Andrew Bates, no sábado à noite.

No sentido oposto, “em vez de apelar à guerra e promover o caos, o Presidente Biden continuará a apoiar a liderança norte-americana“, acrescentou.

Donald Trump é um crítico assíduo dos aliados da organização que não financiam suficientemente a instituição.

ZAP // Lusa

7 Comments

  1. O texto da matéria claramente mostra que o ponto de Trump é que os EUA não podem sustentar a NATO sozinhos, enquanto outros países negam-se a pagar suas dívidas. É estupidez de marketing levar isso ao ponto de permitir à Rússia que ataque esses países mas, na prática, presidentes dos EUA têm abandonado aliados várias vezes.
    Trump mantém a consistente colocação dos EUA em primeiro lugar e a exigência de que outros países assumam sua parcela de responsabilidade.
    É interessante que as mesmas pessoas que mal disfarçam a antipatia que têm pelos EUA esperam que os EUA queimem as suas finanças defendendo o Ocidente sozinhos.

  2. O Trump não estava a prever o que iria acontecer, ou seja, ele não previa a guerra na Ucrânia. A chantagem dele era para conseguir vender armamento fabricado pelos Estados Unidos. Os outros aliados apercebendo-se disso, ignoraram-no. O Trump quer-se mostrar valente com este tipo de atitudes, mas o que ele vai conseguir a medio prazo, é reduzir à insignificância o poder e a influência dos Estados Unidos no mundo. Infelizmente é mais um populista que sabe tudo, tem resposta para tudo. É o maior(idiota).

  3. O comentário e a suposta discussão são infelizes, não há dúvida.
    Mas também é verdade que não podem ser sempre os EUA e mais meia dúzia a pagar pelos outros todos.
    Nesta guerra em concreto, o que me parece é que não é sustentável o modelo que arranjaram. Dar armas de defesa a um pais para conseguir levar pancada do outro mais tempo.
    O que eu acho que deveria ter sido feito logo desde inicio seria esmagar o prevaricador totalmente. Repito, totalmente.

  4. Por enquanto a guerra nuclear global não nos ameaça. Os discípulos perguntaram a Jesus: “Conte para nós quando é que isso vai acontecer. Que sinal haverá para mostrar quando é que todas essas coisas vão começar?” (Marcos 13:4, NTLH Nova Tradução na Linguagem de Hoje) Jesus disse: “Vocês ouvirão falar de guerras e ameaças de guerras, mas não entrem em pânico. Sim, é necessário que essas coisas ocorram, mas ainda não será o fim [τελος – neste contexto: cumprimento (do sinal)].” (Mateus 24:6, NVT)
    A guerra nuclear global (este será o cumprimento do sinal de Jesus) vai começar com um conflito étnico: “Porquanto se levantará nação contra nação” (como em 2008 na Geórgia). (Mateus 24:7)
    O profeta Daniel escreve: “No tempo designado [o rei do norte] voltará [as tropas russas voltarão para onde estavam anteriormente estacionadas. Isto também significa ação militar, grande crise, desintegração da União Europeia e da NATO. Muitos países do antigo bloco de Leste voltará à esfera de influência russa]. E entrará no sul [este será o início de uma guerra nuclear], mas não serão como antes ou como mais tarde [estas ações militares não conduzirão a uma guerra nuclear global. Esta guerra só começará após o retorno do rei do norte, e por causa do conflito étnico], porque os habitantes das costas de Quitim [o distante Ocidente, ou para ser mais preciso, os americanos] virão contra ele, e (ele) se quebrará [mentalmente], e voltará atrás”. (Daniel 11:29, 30a) Este será um abate mútuo. A “poderosa espada” também será usada. (Apocalipse 6:4) Jesus o caracterizou assim: “coisas atemorizantes [φοβητρα] tanto [τε] quanto [και] extraordinárias [σημεια] do [απ] céu [ουρανου], poderosos [μεγαλα] serão [εσται].” É precisamente por causa disso haverá tremores significativos ao longo de todo o comprimento e largura das regiões [estrategicamente importantes], e fomes e pestes.
    Muitos dos manuscritos contém as palavras “και χειμωνες” – “e geadas”.
    A Peshitta Aramaica: “וסתוא רורבא נהוון” – “e haverá grandes geadas”. Nós chamamos isso hoje de “inverno nuclear”. (Lucas 21:11)
    Em Marcos 13:8 também há palavras de Jesus: “και ταραχαι” – “e desordens” (a falta de ordem pública).
    A Peshitta Aramaica: “ושגושיא” – “e confusão” (sobre o estado da ordem pública).
    Este sinal extremamente detalhado se encaixa em apenas uma guerra.
    Mas todas essas coisas serão apenas como as primeiras dores de um parto. (Mateus 24:8)
    Este será um sinal de que o “dia do Senhor” (o período de julgamento) realmente começou. (Apocalipse 1:10) Ainda há tempo para a reconciliação com Deus.

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