/

Trump já assinou o orçamento para 2020 (e inclui mais de mil milhões para o muro do México)

Jim Lo Scalzo / EPA

O Presidente dos Estados Unidos assinou, na sexta-feira o orçamento administrativo para 2020 de 1,4 biliões de dólares (1,26 biliões de euros), 90 minutos antes do vencimento dos fundos disponíveis terminarem.

A proposta já tinha sido aprovado no Congresso norte-americano e no Senado, com o apoio dos democratas e republicanos. Agora, foi a vez do Presidente norte-americano assinar os diplomas, evitando assim um novo encerramento administrativo dos serviços públicos, tal como aconteceu no ano passado.

Esse pacote permite que o governo federal conceda fundos para o atual ano fiscal de 2020. Os atuais fundos expiravam este sábado à meia noite.

A proposta de orçamento de inclui um aumento de 22 mil milhões de dólares (20 mil milhões de euros) para o Pentágono e 1,375 mil milhões de dólares (1,233 mil milhões de euros) para a construção do muro com o México.

Essa verba para o muro é a mesma que o Congresso aprovou no ano passado que levou Trump a não assinar, impondo ao país uma longa paralisação administrativa, tendo depois declarado uma emergência nacional para desviar fundos de outras áreas.

Com a emergência nacional, o Governo reatribuiu ao muro cerca de 6,6 mil milhões (5,8 mil milhões de euros) do Pentágono e do Departamento do Tesouro, para a construção de 376 quilómetros de vedação.

Senadores democratas disseram na segunda-feira em comunicado que “se o Presidente escolher mais uma vez roubar fundos das tropas e das suas famílias para pagar o seu muro, essa é uma decisão que ele e os republicanos do Congresso terão que justificar às mulheres e homens que servem e protegem o país”.

O orçamento para 2020 inclui 400 milhões de dólares (380 milhões de euros) para a Lei de Assistência de Emergência, Democracia e Desenvolvimento da Venezuela (VERDAD), promovida pelos senadores democrata Bob Menéndez e republicano Marco Rubio.

O novo pacote orçamental financia um orçamento recorde do Pentágono e inclui uma revogação dos impostos da era Obama em planos de saúde de alto custo bem como medidas de ajuda para os mineiros de carvão reformados.

ZAP // Lusa

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.