O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou abandonar a NATO, caso os países aliados não aumentassem as contribuições para a organização, criando assim uma “situação de emergência”.
Donal Trump terá dito aos restantes parceiros que se não se comprometessem imediatamente com o aumento das suas contribuições financeiras para a defesa comum, o seu país abandonaria a organização e conduziria a sua própria política de segurança e defesa unilateralmente, de acordo com o Público.
Num discurso duro, dirigido aos aliados da NATO, Trump considerou que estes países não têm legitimidade porque não pagam os valores devidos. “Nós aguentamos sozinhos“, sustentou o Presidente norte-americano.
Desta forma, a reunião dos 29 chefes de Estado e do Governo da NATO acaba de assumir caráter de emergência, após o presidente dos EUA ameaçar retirar o seu país da Aliança Atlântica.
De acordo com o jornal, fontes diplomáticas confirmaram a convocatória de uma reunião de emergência pelo secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, depois de Trump ter dito que a aliança não tinha legitimidade por causa da desigualdade entre os vários parceiros na partilha de custos.
Elementos da equipa de comunicações da Casa Branca disseram que o Presidente apenas usou uma linguagem mais dura, avisando os aliados das “graves consequências” de não decidirem, já nesta cimeira, elevar o seu investimento em despesas militares para a meta dos 2% do PIB ainda este ano.
No entanto, e de acordo com fontes diplomáticas, os líderes presentes na sala interpretaram o discurso de Trump como uma clara ameaça à integridade da Aliança.
Compromisso continua “muito forte”
Questionado pelos jornalistas após a reunião de emergência que decorreu esta manhã, Trump disse que tem sido “muito duro” com os países e que na passada quarta-feira foi “um bocado mais duro”, mas afirmou que acredita na NATO.
“As pessoas estão finalmente a pagar o que não pagavam ontem e os EUA estão a ser melhor tratados e a NATO é uma máquina bem afinada”, argumentou Trump.
“Agora, estou muito muito contente“, afirmou o presidente norte-americano, depois de ter revelado as garantias dos outros países da Aliança. O Compromisso dos EUA com a NATO “continua muito forte“, assegurou. “A NATO está muito mais forte agora do que há dois dias”, concluiu, descrevendo a reunião de emergência desta manhã como “fantástica”.
O presidente dos EUA não terá gostado da forma como a comunicação social estava a retratar o primeiro dia de reuniões, dando a ideia de que tudo estava a decorrer com normalidade, aponta o Observador.
Já na chegada a Bruxelas, para o primeiro dia da Cimeira, Trump já tinha deixado claro que tinha viajado até ao centro da Europa para acertar contas com os parceiros NATO e para exigir que os gastos com o setor militar sejam aumentados para 4% do PIB.
Esta não é a primeira vez que o executivo norte-americano aponta os dedos aos demais aliados, pedindo por mais e maiores contribuições financeiras.
ZAP // Lusa
Acabou a Guerra Fria, NATO não é mais necessária.
Até que enfim…uma ideia positiva.
E será que faz sentido manter a NATO? Com a Turquia lá?!!!!
Provavelmente o que é necessário é a OTUE ou em inglês UETO.
Eu quero a NATO! Viva a NATO!
A Europa tem de ter maior responsabilidade com a sua defesa e segurança que deoende demasiadi dos EUAN!
pelo que ouvi nas noticias, ele tem razao
os EUA dao quase 4% do pib para a NATO
ha paises que nem 1% dao
pelas noticias, nós (portugal) um pais pobre consegue dar mais (1,2%) do que os paises mais ricos (alemanha, frança)