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Portugal regista mais três mortes e 346 novos casos de covid-19

Mário Cruz / Lusa

Nas últimas 24 horas, morreram mais três pessoas infetadas com covid-19 e registaram-se mais 346 novos casos em Portugal.

De acordo com o boletim desta segunda-feira da Direção-Geral da Saúde (DGS), Portugal registou, nas últimas 24 horas, mais três óbitos (aumento de 0,2%) e 346 novas infeções de covid-19 (aumento de 0,9%).

Dos 346 casos, 300 foram registados em Lisboa e Vale do Tejo (86,7%), 19 no Norte, 18 no Centro, quatro no Sul e cinco no Alentejo e a maior parte registou-se na faixa etária dos 20 e os 29 anos.

No caso das três mortes, duas foram registadas em Lisboa e Vale do Tejo e uma no Norte. Todas tinham 70 anos ou mais, duas das quais estavam acima dos 80 anos. A taxa de letalidade mantém-se nos 4,1%.

No total, o país contabiliza já 1520 vítimas mortais e 37.036 infetados devido à pandemia. Até ao momento, 22.852 recuperaram da doença, ou seja, houve mais 183 pessoas recuperadas relativamente ao dia de ontem.

Segundo o mesmo boletim, o número de pessoas internadas voltou a aumentar. Há agora 431 pessoas internadas, mais 12 do que no domingo. Nos cuidados intensivos estão 73 pessoas, número igual ao de ontem.

Há ainda 30.703 pessoas em vigilância pelas autoridades de saúde e 1241 aguardam resultado laboratorial para saber se estão infetadas.

“Não é o momento para esmorecer”

Na conferência de imprensa diária, a ministra da Saúde, Marta Temido, revelou que o país atingiu, este domingo, a marca de um milhão de testes à covid-19, dos quais 6,5% testaram positivo. Segundo a governante, 45,2% dos testes foram feitos no setor público, 39,3% no setor privado e 15,7% em “outros”.

Temido anunciou ainda que estas conferências de imprensa vão passar a realizar-se apenas às segundas, quartas e sextas-feiras.

A nível internacional, segundo a ministra, Portugal é o nono país na incidência de novos casos por 100 mil habitantes e o 10.º no número de óbitos. “A maior parte dos países já percebeu que é necessário medidas de saúde pública que são de precisão e não tanto de mais confinamento”, declarou.

A ministra lembra que o alívio das medidas de confinamento farão aumentar o RT, tendo afirmado que, até ao dia 11 de junho, este estava “ligeiramente abaixo de 1, em 0,97″.

Questionada sobre a manifestação dos sem-abrigo que está a acontecer em frente à Assembleia da República, a governante diz que pode haver uma “janela de oportunidade” para retirar pessoas das ruas e voltar a inseri-las no mercado de trabalho.

Sobre a situação nos lares, Temido e a diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, frisam que continuam a “acompanhar a situação com bastante atenção”, uma vez que os residentes são o principal grupo de risco.

Não é o momento para esmorecer, é o momento para resistir e continuar a trabalhar para vencer esta luta da supressão da doença nas regiões ainda mais afetadas”, disse ainda a ministra.

ZAP //

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