Três caras conhecidas que a Assembleia da República nunca viu

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ZAP // Carlos M. Almeida, José Sena Goulão, Nuno Fox, António Cotrim / Lusa

Um líder partidário sem experiência prévia, uma ex-candidata a Presidente da República e um médico que quer revolucionar o Serviço Nacional de Saúde (SNS) entram “num” Parlamento…

O secretário-geral comunista, Paulo Raimundo, a eurodeputada bloquista, Marisa Matias, e o antigo bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, são alguns dos estreantes na Assembleia da República (AR), na nova legislatura.

Paulo Raimundo, que era a cabeça de lista da Coligação Democrática Unitária (CDU) pelo círculo de Lisboa, foi um dos “escassos” quatro comunistas eleitos deputados, para o Parlamento português, no sufrágio do último domingo.

O comunista de 47 anos é o primeiro secretário-geral sem experiência prévia na AR desde Álvaro Cunhal, que já era secretário-geral comunista desde 1961 quando se estreou como deputado constituinte, depois do 25 de Abril.

De resto, como detalhou a agência Lusa, Carlos Carvalhas era deputado desde a I legislatura quando foi eleito em 1992, e Jerónimo de Sousa, eleito pelos comunistas em 2004, já estava no parlamento desde a Constituinte.

Outra cara conhecida que o Parlamento vê pela primeira vez é Marisa Matias, candidata às eleições Presidenciais de 2016 e 2021.

A bloquista foi deputada ao Parlamento Europeu nas últimas três legislaturas, sendo, atualmente, vice-presidente da Esquerda no Parlamento Europeu.

Marisa Matias, cabeça de lista do Bloco de Esquerda pelo Porto integra agora, pela primeira vez, o grupo parlamentar do partido na AR.

Para fechar este trio de caras conhecidas a entrar no Parlamento, surge o homem que quer “curar” o SNS em seis meses.

Miguel Guimarães – especialista em urologia e formado pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto – foi bastonário da Ordem dos Médicos.

O médico de 58 anos encabeçava a lista de candidato da Aliança Democrática (AD) pelo Porto e era também o principal nome entre os independentes que figuravam nas fileiras da coligação entre PSD, CDS-PP e PPM.

Espera-se que assuma a pasta da saúde e faça “milagres” no SNS.

Miguel Esteves // Lusa

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