Congresso da Transnístria queixa-se de “crescente pressão” da Moldávia. Donetsk e Lugansk fizeram o mesmo há dois anos.
A Transnístria, uma região separatista na Moldávia, pediu nesta quarta-feira protecção à Rússia.
O congresso local aprovou uma resolução que pede protecção à Duma, câmara baixa da Assembleia Federal da Rússia.
O pedido é para implementar medidas para defender a Transnístria devido à “crescente pressão” da Moldávia.
Vadim Krasnoselky, presidente da região, queixa-se de uma “política de genocídio“.
Na Transnístria, zona aliada da Rússia, vivem mais de 200 mil russos.
Segundo os eurodeputados locais, o Governo da Moldávia tem “violado os direitos e as liberdades” dos habitantes da região. Por isso, pede ajuda ao Parlamento Europeu.
Os responsáveis pró-russos da Transnístria estão mais insatisfeitos ao longo das últimas semanas porque, desde o dia 1 de Janeiro, há novos direitos aduaneiros sobre as importações e exportações da região. Alegam que residentes e empresas locais têm acumulado prejuízos.
A tensão já se tinha acumulado ao longo dos últimos dois anos, desde o início da guerra na Ucrânia; a Moldávia – ex-república da URSS – tem acusado o Kremlin de tentar desestabilizar o país. Há quase dois anos já tinha havido diversas explosões na zona.
O Governo da Moldávia já disse que esta reunião do congresso foi um “evento de propaganda”.
Nova invasão?
Mas é fácil recordar o que aconteceu em Fevereiro de 2022: Donetsk e Lugansk, na Ucrânia, também pediram protecção à Rússia – poucos dias depois, a Rússia invadiu a Ucrânia.
Teme-se que a Transnístria peça para ser anexada à Rússia. Aliás, há precisamente uma semana, o Instituto para o Estudo da Guerra avisou que esse pedido pode mesmo acontecer, através de um referendo; e isso seria um “acontecimento de grande impacto” que pode alargar o conflito entre Rússia e Ucrânia.
O referendo poderia ter sido anunciado precisamente neste congresso dos deputados (um evento raro), mas afinal surgiu um pedido de protecção. Para já.
O politólogo Dmytro Levus comentou no canal Euronews que a Rússia “tem o seu próprio plano”: interferir com a integração da Moldávia na União Europeia (o processo está a decorrer) e criar “outro ponto quente na Europa”.
A Transnístria, que tem fronteira com a Ucrânia, decretou a sua independência da Moldávia no início da década 1990, depois de uma guerra civil em que foi apoiada pela Rússia.
Ainda resistem cerca de 1.500 militares russos na região, em apoio ao governo separatista – cuja independência nunca foi reconhecida a nível internacional; a Transnístria não é reconhecida como independente por qualquer país membro das Nações Unidas (incluindo a Rússia).
Hoje, quinta-feira, Vladimir Putin vai falar na Assembleia Federal, em Moscovo. Poderá mencionar a anexação da Transnístria, aparecendo como uma espécie de salvador para a região separatista.
A (eventual) invasão da Moldávia volta a ser assunto.
Se gostam tanto da Rússia porque não se mudam para lá?
Bandido este Putin! Mas a esquerda radical idolatra-o!
está a falar do Trump? e do Viktor Orbán?
Como ja era de prever, “quando nao se consegue ganhar uma Guerra, expande-se essa Guerra aos Paises vizinhos…”.
Os nossos PCP e Bloco de esquerda amam Putin e a Rússia. Mudem-se para lá …idiotas!
Agora são os Negros que viveram debaixo do Manto de Portugal, a mostrarem que estão do lado errado da coisa. Serão no futuro explorados pelos Russos, porque os Russos sempre exploraram outros Povos do Mundo, nunca tendo pena dos pobres, que eles dizem defender. Vejam quanto sofrem os Povos subjugados à Rússia. Venezuela, Cuba, antiga RDA na Alemanha e se Portugal não tivesse tido o General Spinola, hoje ainda estaria-mos debaixo do poder Russo, através do nosso Partido Comunista, comandado na altura pelo Álvaro Cunhal, que esteve exilado na Rússia.