Trabalhadores de hiper e supermercados marcam greve para o Dia do Trabalhador

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Trabalhadores de hiper e supermercados marcaram greve para o Dia do Trabalhador e exigem a revisão do Contrato Coletivo de Trabalho, cuja negociação se prolonga há 31 meses.

Os trabalhadores da grande distribuição emitiram um pré-aviso de greve para o 1.º de Maio, Dia do Trabalhador, tal como aconteceu em anos anteriores.

Segundo o comunicado do CESP – Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal, com esta greve, os trabalhadores exigem às empresas e à Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED) a revisão do Contrato Coletivo de Trabalho (CCT), cuja negociação se prolonga há 31 meses.

Os trabalhadores pedem o aumento dos salários e o encerramento das superfícies no 1.º de maio, domingos e feriados, e reivindicam ainda a progressão automática do operador de armazém e o fim da tabela B.

De entre as cadeias da grande distribuição, o CESP destaca que “têm greve específica os trabalhadores do Auchan [que detém a marca Jumbo], do Pingo Doce/Jerónimo Martins, da Sonae, da Dia/Minipreço para exigir a resposta aos cadernos reivindicativos apresentados para 2019 e a negociação do CCT”.

No mesmo comunicado, o CESP assume que “denuncia os comportamentos que as empresas de distribuição já estão a ter, uma vez mais, de pressão e tentativa de intimidação dos trabalhadores”.

Segundo o Público, o sindicato alerta ainda para o facto de as empresas estarem a “organizar lanches, almoços e festas dentro dos supermercados para ‘comemorar’ o Dia do Trabalhador ao invés de encerrarem no 1º de maio, respeitando o direito dos trabalhadores”.

O organismo sindical saudou a intervenção do bispo do Porto, D. Manuel Linda, que na homília pascal defendeu o encerramento do comércio ao domingo, uma reivindicação antiga do sindicato e dos trabalhadores do setor.

ZAP //

1 Comment

  1. É uma vergonha no esclavagismo na sociedade portuguesa, ainda no dia de Páscoa o Pingo Doce fechou ás 14 horas segundo julgo saber. Porque não ao meio dia ? Não seria mais correcto esse horário (12 horas) para permitir a possibilidade de os funcionários terem um almoço de familia a umas horas decentes ?

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