Os jogadores israelitas inscritos num torneio de xadrez no País Basco foram informados de que não poderiam competir sob a bandeira do seu país, sendo obrigados a jogar sob a bandeira neutra da Federação Internacional de Xadrez.
A proibição de exibir a bandeira de Israel num torneio de xadrez em Espanha trouxe à memória de Erez Kupervaser o dia 7 de Outubro e a recordação da irmã, Shani, assassinada por terroristas do Hamas quando assistia ao festival de música Nova.
“Pensei em como a minha irmã Shani foi morta apenas por ser israelita. E em como o mundo nos trata agora, depois de tanto sofrimento. Lembrei-me de imediato dela. Foi duro, um sentimento doloroso. Fiquei profundamente triste e revoltado com os organizadores”, disse o Mestre de Xadrez FIDE ao saber da decisão.
Na sexta-feira, os jogadores israelitas que participam na 40ª edição do torneio internacional Open Sestao Basque Country foram informados pela organização de que não poderiam competir sob a bandeira de Israel, tendo que participar com a bandeira da Federação Internacional de Xadrez, FIDE.
Segundo os organizadores do torneio, quem se recusasse seria desqualificado e expulso da prova, que decorre entre 12 e 18 de Setembro, diz o The Jerusalem Post.
Após pressão da Federação Israelita de Xadrez e de intensas negociações com altos responsáveis da FIDE, o organismo internacional que regula a modalidade acabou por obrigar os organizadores a permitir a bandeira de Israel junto aos jogadores do país durante o torneio.
“A FIDE não teve qualquer conhecimento prévio desta decisão, não tomou qualquer deliberação nesse sentido, nem foi consultada pelos organizadores”, afirmou a federação em comunicado oficial.
A nota acrescenta ainda que “a FIDE condena veementemente qualquer forma de discriminação, incluindo com base na nacionalidade e na bandeira. As mesmas regras aplicam-se a Israel e aos seus jogadores, tal como a todas as outras federações membros que não se encontrem sob sanções.”
“Enviámos um pedido formal de esclarecimentos detalhados aos organizadores e tomaremos todas as medidas necessárias para garantir que as nossas regras e princípios são respeitados em todos os eventos.”
A FIDE sublinha que esta decisão envia uma mensagem importante à comunidade internacional e recorda que o xadrez, enquanto jogo milenar e nobre, deve permanecer acima de disputas políticas.
A Federação Israelita de Xadrez apela a todas as partes para que mantenham o espírito desportivo, a justiça e a unidade da comunidade mundial do xadrez.
“É frustrante. Já joguei em muitos torneios no estrangeiro e nunca fui discriminado. Aqui, neste local específico de Espanha, tomaram uma má decisão. Fico satisfeito por ter sido resolvido”, comentou Kupervaser.
Claro que se fossem Palestinianos apoiantes do Hamas, como são a maioria, não haveria problema algum.
Nazismo?
Os Fariseus não merecem nem ter bandeira, pois são seres que renegam a própria história de seus antepassados.
O mundo virado do avesso: os terroristas são bons e os democratas livres e brutalmente atacados são maus… O mundo está cheio de gente medíocre!