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Tim Cook em tribunal para defender Apple contra Epic Games

spieri_sf / Flickr

O CEO da Apple, Tim Cook

Tim Cook, o presidente executivo da Apple, é a principal testemunha no caso que opõe a sua empresa à Epic Games. O veredicto pode transformar o modelo de negócios da gigante da tecnologia.

Tim Cook tenta defender a posição de que a Apple, ao exigir aos utilizadores que utilizem apenas a App Store para instalar programas no iPhone e iPad, não está a promover um tática monopolista.

O conflito entre a Epic Games – dona de um dos videojogos online mais populares do mundo, o Fornite – e a Apple tornou-se público no ano passado e o julgamento arrancou no início de maio.

A Epic quer provar que a forma como a gigante da tecnologia gere a App Store equivale a um monopólio. Isto porque a Apple recebe 30% das transferências efetuadas na sua loja digital e, para os utilizadores de iPhone ou iPad, essa é a única forma de instalar as apps e software, explica o jornal britânico The Guardian.

O conflito surge na sequência de um anúncio feito pela Epic, que criou um sistema de pagamentos diretos na empresa, para contornar o sistema da Apple e da Google. No entanto, a Apple não gostou e tirou o Fornite da sua loja alegando que a Epic Games não estava a cumprir as regras do serviço.

Este julgamento já levou ao banco das testemunhas executivos de topo das empresas como Phil Schiller, um dos principais responsáveis da Apple, principalmente pelo marketing. De acordo com os argumentos que Schiller apresentou ao tribunal na passada segunda-feira, a sua empresa precisa de cobrar este tipo de percentagens e impor regras restritas para garantir a segurança do sistema operativo, como explicou o The Verge, citado pelo Observador.

Apesar de a Apple ter rejeitado as acusações, alegando que a Epic está a tentar aumentar os seus próprios lucros, já várias empresas – como Spotify e Tinder Match Group – se juntaram à criadora de Fortnite.

Sofia Teixeira Santos, ZAP //

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