Os locais e turistas que estiverem no Tibete já podem desfrutar das vistas montanhosas desta região através de um comboio de alta velocidade.
A linha ferroviária, de 435 quilómetros, liga a capital tibetana Lassa à cidade de Nyingchi e começou a funcionar a 25 de junho. Mas, como conta a cadeia televisiva CNN, construir uma linha de alta velocidade nesta região autónoma da China, apelidada de “teto do mundo”, não foi tarefa fácil.
Cerca de 90% do percurso, que demorou seis anos a construir, fica a mais de três mil metros acima do nível do mar. A linha possui 47 túneis e 121 pontes, nas quais se inclui a ponte ferroviária de Zangmu, com 525 metros de comprimento, conhecida por ser a maior e mais alta ponte em arco deste género do mundo.
Segundo a estação norte-americana, foram gastos mais de cinco mil milhões de euros nesta linha, na qual vão andar comboios elétricos de alta velocidade da série Fuxing, desenvolvidos e operados pela China State Railway Group.
Como andam em altitudes muito elevadas, estes comboios estão equipados com sistemas automatizados de fornecimento de oxigénio, que mantêm os níveis nuns constantes 23,6%, um pouco acima da média de 21% encontrada em atmosferas normais.
Além disso, as suas janelas estão equipadas com uma camada de vidro especial desenvolvida para aguentar os altos níveis de raios ultravioleta desta região.
Estes comboios operam a uma velocidade de cerca de 160 quilómetros por hora, sendo bastante mais lenta do que as velocidades máximas de 350 quilómetros por hora possíveis em muitas outras linhas chinesas.
De acordo com a CNN, a linha Lassa-Nyingchi estende-se numa área disputada entre a Índia e a China e é apenas uma pequena parte da rede de alta velocidade chinesa, que se encontra em rápida expansão. O regime chinês vê a sua ferrovia de alta velocidade como um símbolo do seu poder económico e da sua crescente prosperidade.
Gostava de conhecer…. Infelizmente, não é para a minha bolsa…
É o progresso chinês à custa da esperteza deles e da bondade dos políticos ocidentais que ao terem-lhes dado a oportunidade de desenvolvimento ao abrigo da globalização eles têm sabido aproveitar em desproveito da nossa economia. No caso Tibete, há ainda a ocupação a que todos fecham os olhos, mas já é normal em casos idênticos noutras partes do mundo, a razão é tendenciosa a cair quase sempre para o lado do mais forte e não para o lado da verdade.
muito bem falado, não podia dizer melhor.