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A tecnologia usada na Bitcoin também está a ser usada para encontrar o amor

Várias dating apps (aplicações de encontros) estão a recorrer ao blockchain para que os seus utilizadores possam encontrar a cara-metade de uma forma mais segura e transparente.

O Tinder é provavelmente a dating app mais usada em todo o mundo, mas tem algumas lacunas que, por vezes, os seus utilizadores não consideram. Esse não é o caso de Himani Mehta, que depois de criar conta em 2016, reparou que não podia confiar em ninguém da aplicação, já que muitos usavam fotografias falsas.

Num casamento entre blockchain e Inteligência Artificial, novas aplicações de encontros estão a encontrar um nicho, oferecendo serviços mais seguros e transparentes. Blockchain é a base da tecnologia usada na Bitcoin, que tem como princípio a descentralização como medida de segurança.

O OZY dá o exemplo de sucesso da Ponder, uma dating app lançada em 2017, que conta com um conceito inovador e mais de 70 mil utilizadores. A aplicação móvel não só permite procurar pela sua cara-metade, como também fazer de ‘casamenteiro’. E o que se ganha com isso? Criptomoedas.

Cada vez que duas pessoas que você juntou dão ‘gosto’ uma na outra, ganha 10 dólares. Melhor ainda, se essas duas pessoas vierem um dia a casar, pode ganhar até mil dólares.

A empresa singapurense Viola.AI recorre ao blockchain para um reforço da segurança dos utilizadores. A aplicação consegue verificar a identidade das pessoas através de reconhecimento facial, criando um registo transparente, aberto e acessível a todos. A Inteligência Artificial identificava interesse em comuns para encontrar o parceiro ideal dos seus utilizadores.

Contudo, aplicações como estas ainda têm um longo caminho a percorrer até destronar o Tinder. A rapidez e simplicidade continua a captar a preferências de grande parte dos solteiros do mundo, que com apenas o deslizar de um dedo — por dia, são mais de 1,6 mil milhões no total — têm a possibilidade de corresponder com outra pessoa.

“Confiança e segurança vêm do blockchain, já que os utilizadores precisam de passar por um plataforma de gestão cívica” explicou Oliver Dale, editor-chefe da Blockonomi. Apesar de as pessoas, por vezes, desvalorizarem estes aspetos, é algo que devia ser tido em maior consideração.

Só em 2017, o FBI recebeu queixas de 15 mil fraudes amorosas, no valor de 210 milhões de dólares.

ZAP //

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