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Técnicos das Finanças deverão ser aumentados em 52 euros

Usien / Wikimedia

Após quatro anos de cortes salariais na Função Pública, o Governo vai aumentar os técnicos superiores das Finanças.

A circunstância resulta da criação de uma nova carreira especial para técnicos superiores do Ministério das Finanças.

Para esse novo patamar laboral vão transitar cerca de 300 técnicos superiores de carreira geral da Direção-Geral do Orçamento (DGO), da Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) e do Gabinete de Planeamento (GPEARI). Uma subida de posto que acarreta um aumento salarial mínimo de 52 euros.

Esta medida insere-se num projecto de diploma datado de 22 de Dezembro e já endereçado aos Sindicatos. O Governo justifica a decisão com a dificuldade em recrutar técnicos especializados para as funções de “elevada exigência” e com o facto de o tipo de cargo não ser “compatível com uma carreira do regime geral”, conforme avança o jornal Público.

A Federação de Sindicatos da Administração Pública (FSAP) já reagiu, considerando que outros trabalhadores da Função Pública mereceriam, de igual forma, uma valorização profissional e salarial.

“É preciso ter em consideração que há salários cortados, há progressões congeladas, há um conjunto de funções tão importantes como as das Finanças no conjunto dos trabalhadores da Administração Pública, cujas carreiras ficam sem ser valorizadas”, destaca José Abraão da FSAP, em declarações divulgadas pela Agência Lusa.

“Há um conjunto de outras carreiras em áreas importantes – como a autoridade tributária, como as inspeções, como o Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, a polícia municipal, a fiscalização municipal ou os trabalhadores de mais baixas carreiras, como é o caso concreto do motorista de transportes colectivos num município que vai ganhar 450 euros – que carecem de ser revalorizadas”, diz ainda José Abraão à Lusa.

ZAP / Lusa

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