O navio de cruzeiro AIDA Nova, com mais mais de quatro mil pessoas a bordo, está retido no Terminal de Cruzeiros de Lisboa, depois de ter sido detetado um surto de covid-19.
Os passageiros com teste negativo à covid-19 começaram a desembarcar às 06h00 do navio cruzeiro atracado no porto de Lisboa, estando a ser transportados para o aeroporto da capital.
“Conforme previsto, por volta das 06h00 começou a decorrer a operação de transporte de passageiros não infetados para o aeroporto. Todos com teste covid negativo efetuado nas últimas 48 horas”, detalhou o capitão do porto de Lisboa e comandante local da Polícia Marítima de Lisboa, Diogo Vieira Branco, à Lusa.
De acordo com o comandante, a operação decorrerá de forma faseada até às 15h00 para evitar as aglomerações e complicações devido ao excesso de pessoas que estão a ser encaminhadas ao aeroporto num curto espaço de tempo.
O capitão do porto de Lisboa adiantou também que o número pessoas infetadas com covid-19 no navio cruzeiro atracado no porto de Lisboa aumentou de 64 para 68.
No domingo, o comandante Vieira Branco tinha dito que foram detetados mais 12 casos positivos de covid-19, que se somam aos 52 casos sinalizados nos últimos dias e que levaram o navio a ficar atracado em Lisboa.
“Ainda no decorrer do dia de ontem [domingo] tinham sido detetados 12 positivos e o número acabou para elevar para 16, sendo oito passageiros e oito tripulantes. Todos vacinados e assintomáticos ou com sintomas ligeiros”, referiu.
Segundo o jornal Público, o comandante adiantou que o navio pediu às autoridades de saúde, no domingo, que os oito passageiros infetados fossem desembarcados e instalados numa unidade hoteleira de Lisboa para cumprir quarentena.
Já “os oito tripulantes positivos vão cumprir quarentena a bordo”. Os 52 casos positivos que tinham sido anteriormente retirados do navio para unidades hoteleiras da cidade de Lisboa irão permanecer nesses hotéis até ao fim do período de quarentena.
Quanto à saída embarcação, o comandante Vieira Branco disse que está marcada para quarta-feira, mas que ainda não é certo.
ZAP // Lusa