Suécia acolhe primeiro festival de cinema português

Cena de Cerro Negro, filme de João Salaviza

Cena de Cerro Negro, filme de João Salaviza

A Suécia acolhe, a partir do dia 25, o Frames, o primeiro festival no país dedicado ao cinema contemporâneo português, que incluirá filmes de realizadores como Miguel Gomes, Gonçalo Tocha, João Nicolau e João Salaviza.

A mostra em Estocolmo “será uma oportunidade única para dar a conhecer melhor ao público sueco alguns dos filmes do novo cinema português”, afirma a associação cultural Zero em Comportamento, uma das organizadoras.

O festival, dirigido por Carlos Pereira e Fernanda Torre, decorrerá de 25 a 30 de novembro, exibindo mais de uma dezena de filmes, entre ficção e documentário, incluindo uma pequena secção dedicada ao público infantil.

Entre os filmes escolhidos estão “Aquele querido mês de agosto”, de Miguel Gomes, “Morrer como um Homem”, de João Pedro Rodrigues, e os documentários “É na terra não é na lua”, de Gonçalo Tocha, e “Terra de ninguém”, de Salomé Lamas.

A estes juntam-se ainda as três curtas-metragens de João Salaviza (“Arena”, “Cerro Negro” e “Rafa”), “Rapace”, de João Nicolau, “O Nosso Homem”, de Pedro Costa, e “Liberdade”, de Gabriel Abrantes.

Para o público mais novo foram escolhidas cinco curtas metragens: “História trágica com final feliz”, de Regina Pessoa, “Viagem a Cabo Verde”, de José Miguel Ribeiro, “Smolik”, de Cristiano Mourato, “Gambozinos”, de João Nicolau, e “Na Escola”, de Jorge Cramez.

No dia 30 haverá ainda um debate sobre colonialismo e o cinema português contemporâneo, com a participação do crítico de cinema e programador Luís Miguel Oliveira e da antiga jornalista Isabela Figueiredo, autora do livro “Caderno de memórias coloniais”.

O festival Frame é organizado pela UngFaps, Instituto Camões, universidades de Dalarna e Estocolmo, e conta com parceria da embaixada de Portugal e da Zero em Comportamento.

/Lusa

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