Segundo Filipe Araújo, trata-se de uma “candidatura de continuidade” com um “projeto alicerçado numa gestão da cidade de Rui Moreira e de todos os eleitos”.
Filipe Araújo, vice-presidente da Câmara do Porto, está a ser apontado como provável sucessor de Rui Moreira no próximo ciclo político, no qual o atual autarca está impedido de participar por ter alcançado o limite de mandatos possíveis. Os primeiros passos rumo à sucessão já começaram a ser dados, com o atual responsável pelos pelouros do Ambiente e Transição Climática e Inovação e Transição Digital a encabeçar a lista que é candidata a três órgãos da Associação Cívica “Porto, o Nosso Movimento“.
Nas palavras do próprio, trata-se de uma “candidatura de continuidade” com um “projeto alicerçado numa gestão da cidade de Rui Moreira e de todos os eleitos”. Questionado pelo jornal Público, Filipe Araújo, assume que “existe uma grande ambição para o futuro da cidade que ultrapassa 2025”. Dá, assim, sinais de disponibilidade para encabeçar uma candidatura à autarquia portuense, apesar de se recusar a assumi-lo, para já.
“É uma discussão que vamos ter mais lá para a frente“, afirmando que “uma das preocupações da associação vai ser promover o amplo debate junto de todos os portuenses sobre os variadíssimos temas que temos em cima da mesa, atuais e futuros”. No entanto, reforça, o objetivo é dar continuidade ao “grande legado” deixado pela governação de Rui Moreira.
“Somos uma associação que tem conduzido o governo da cidade nos últimos tempos e, obviamente, não seria razoável equacionar um cenário diferente desse. Temos um capital político grande que levou a que muitos portuenses acreditassem no trabalho que está a ser feito até ao momento e nem os portuenses perceberiam se nós não estivéssemos a olhar para o futuro, para 2025, com essa vontade. Nós não chegámos agora, temos quase dez anos de trabalho e isso fala por nós.”
Falta salientar que o «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto», perdeu todas a Eleições Autárquicas, as de 2013, 2017, e 2021, para a imensa maioria dos Portuenses representados pela Abstenção que obteve em todos pleitos grandes vitórias/resultados (47.40%, 46.31%, 51.19%), o que faz com os Executivos liderados pelo «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto» não tenham tido nem tem legitimidade para Governar, pois não contaram nem contam com o apoio da Maioria dos Portuenses. Os Executivos do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto», deixam um legado de mediocridade e sub-desenvolvimento, perseguição/aniquilação da Identidade Portuense, estagnação e destruição da economia, comércio, restauração, e serviços; fomento do desemprego, pobreza, e miséria, aumento da criminalidade e do tráfico/consumo de droga; abandono, destruição, e insalubridade dos espaços/vias públicas, e destruição de património e edifícios da Cidade do Porto.