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Sporting perde em casa com o Bayer Leverkusen

O Sporting perdeu hoje em casa por 1-0 com o Bayer Leverkusen, em jogo da primeira mão dos 16 avos de final da Liga Europa em futebol, por culpa do poderio alemão e da preferência de Jesus pelo campeonato.

O treinador do Sporting decidiu só lançar em jogo duas unidades cruciais como Adrien Silva e de Islam Slimani a meia-hora do fim, depois de os alemães se terem adiantado aos 26 minutos por Bellarabi.

Se Adrien e Slimani têm sido decisivos na época do Sporting, os seus substitutos no jogo de hoje, Aquilani, que joga a passo e sem intensidade, e Téo Gutierrez, que já tinha estado em plano negativo frente ao Rio Ave, estão notoriamente sem ritmo competitivo.

Quem agradeceu foi o treinador do Bayer, Roger Schmidt, o qual, assim que Jesus lançou Adrien e Slimani, sacrificou o médio Brandt para a entrada do central Papadopoulos, que foi jogar para a posição de ‘trinco’, à frente dos centrais.

Acontece que a entrada de Adrien e Slimani surgiu na pior fase do Sporting, com a equipa desgarrada, a sentir muitas dificuldades para ter bola e pegar no jogo, não sendo capaz de pressionar em reação à perda de bola para o Bayer, que assumiu o controlo e esteve sempre mais perto de fazer o 2-0.

A agravar a situação, aos 74 minutos, Rúben Semedo viu o segundo cartão amarelo, deixando o Sporting em inferioridade numérica para o último quarto de hora, reduzindo ainda mais as possibilidades da equipa chegar, pelo menos, ao empate.

Na primeira parte, o Sporting ainda conseguiu equilibrar o jogo e ter algum ascendente nalgumas fases, mas o Bayer foi uma equipa tipicamente alemã, fria, pragmática, consistente, com processos de jogo simples e verticais, que entrou bem no jogo e que se colocou em vantagem aos 26 minutos por Bellarabi, a surgir sozinho ao segundo poste e a finalizar um cruzamento de Jedvad do flanco direito.

Nem mesmo a noite inspirada de Bryan Ruiz chegou para abalar a consistência do Bayer, cujo guarda-redes Bernd Leno só aos 18 minutos foi forçado a uma defesa a sério, a remate de Jefferson após um lance de contra-ataque em que Mané lançou Téo Gutierrez.

O Bayer jogou como um bloco coeso, subindo as suas linhas, sempre muito próximas, a pressionar em zonas adiantadas do campo, recuperando a bola mais perto da área do Sporting, o que obrigava a equipa de Jorge Jesus a ter um ponta de lança que desse profundidade à equipa, segurando a bola para os médios subirem em apoio, missão que Téo Gutiérrez não tinha condições de cumprir.

A verdade é que o Sporting foi completamente dominado pelo Bayer, cujo triunfo pecou por escasso face à supremacia que evidenciou, ao contrário do que sucedeu na época passada frente aos alemães do Schalke 04, na fase de grupos da Liga dos Campeões, em que os ‘leões’ em nada foram inferiores em ambos os jogos, bem pelo contrário.

Rui Patrício com algumas boas intervenções e o poste, que parou um remate de Bellarabi aos 87 minutos, impediram que os germânicos saíssem de Lisboa com um resultado pior.

Futebol 365

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