Sony Music ofereceu mil milhões de euros pelo catálogo de Freddie Mercury e companhia. Fica com (quase) tudo da icónica banda de rock — agora a mais cara de sempre.
Bohemian Rapsody, Another One Bites The Dust, We Will Rock You, We Are The Champions… e muitas mais canções que ficaram para a história já não são, legalmente, dos Queen.
Mais de mil milhões de euros. Por esta choruda quantia — ou, mais precisamente, cerca de 1,18 mil milhões de euros — a mítica banda de rock vendeu todo o seu catálogo musical à Sony Music, editora discográfica n.º1 mundial.
O negócio multimilionário, inicialmente noticiado pela Hits, está em vias de ficar fechado, avança a revista Variety, o que fará da mítica banda de rock a mais cara de sempre. Ultrapassa o recorde de Bruce Springsteen, que em 2021 vendeu o seu catálogo por 500 milhões de euros à mesma empresa.
O acordo inclui, além dos direitos de nome e imagem, o merchandise e outros negócios ligados à banda. De fora ficam as receitas das atuações ao vivo, que os membros originais Brian May e Roger Taylor ainda protagonizam em digressão — com o cantor Adam Lambert no lugar do falecido Freddie Mercury.
Apesar de tudo, ainda há arestas por limar, uma vez que a gigante Disney detém atualmente, desde 1990, os direitos da banda nos EUA e no Canadá, de acordo com a Rolling Stone.
Segundo a Hits, as receitas da Disney, compradas em 1990 por 10 milhões de dólares, estão incluídas no acordo, mas a informação não foi confirmada.
A banda britânica, formada em 1970, tornou-se uma das mais impactantes no cenário do rock internacional, com êxitos que até hoje falam por si.
Ao longo da sua carreira, os Queen venderam mais de 300 milhões de discos em todo o mundo — são uma das bandas mais vendidas de sempre, atrás de Elton John, Elvis Presley, Michael Jackson e dos distantes The Beatles.
O álbum “Greatest Hits”, lançado em 1981, é o mais vendido. Com sucessos como “Bohemian Rhapsody”, “Somebody to Love” e “We Will Rock You”, vendeu cerca de 25 milhões de cópias.
A biografia cinematográfica “Bohemian Rhapsody”, lançada em 2018, rejuvenesceu o interesse pela banda e terá sido um dos impulsionadores do novo negócio multimilionário.
Os Queen juntam-se a artistas de rock como Springsteen, Bob Dylan, David Bowie ou AC/DC na maior discográfica do mundo, que em fevereiro deste ano já tinha comprado metade do catálogo do Rei da Pop Michael Jackson, avaliado em 1,2 mil milhões de dólares, por 600 milhões.