A duas semanas das eleições, o PS surge como preferido nas sondagens. O PSD perde gás, ao contrário do Chega que, mesmo assim, fica abaixo da terceira força política, o Bloco de Esquerda.
As duas novas sondagens, publicadas esta quarta-feira, apresentam a mesma conclusão. O PS surge à frente mas falha a maioria absoluta, enquanto o PSD perde terreno, distanciando-se dos socialistas.
A luta pelo terceiro lugar trava-se entre o Bloco de Esquerda e o Chega, com os bloquistas à frente. Já a Iniciativa Liberal e a CDU estão muito próximos um do outro e o CDS arrisca-se a ter o pior resultado da sua história.
A sondagem da Pitagórica para a TVI e CNN Portugal indica que os socialistas, mesmo saindo vencedores da eleição, não vão conseguir governar sem coligações e acordos. O PS consegue 39,6% das intenções de voto, subindo face às últimas legislativas.
Já o PSD desce, vendo a sua distância para os socialistas aumentar. De acordo com o estudo de opinião, os sociais-democratas conseguem 30% dos votos.
O Bloco de Esquerda ocupa o terceiro lugar, com 6,4% dos votos. Ainda que seja um valor inferior a 2019, é suficiente para segurar a terceira posição. O Chega surge perto, com 5,7% dos votos, descendo face às últimas sondagens que apontavam o partido de André Ventura como terceira força política.
A CDU e a Iniciativa Liberal aparecem empatados na sondagem da Pitagórica, com 5,1%. O PAN consegue 1,8% das intenções de voto, à frente do CDS-PP, com apenas 1,5% – que pode mesmo vir a ser o pior resultado da história centrista.
Esta sondagem contou com o contributo de 600 indivíduos, inquiridos entre 30 de dezembro e 9 de janeiro.
Também publicada esta quarta-feira, a sondagem da Intercampus para o Jornal de Negócios, CM e CMTV não revela surpresas.
PS surge à frente, sem maioria absoluta, com 29% das intenções de voto. O PSD fixa-se nos 24,1%. Neste cenário, a diferença entre os dois maiores partidos é menor (4,9%).
Bloco de Esquerda aparece como terceira força política com 7% das intenções de voto e o Chega mais longe, com 5,8%.
Segue-se a CDU com 4,9%, que se posiciona à frente da Iniciativa Liberal que surge com 4,6%. O PAN consegue 3,5% das intenções dos eleitores, ao passo que o CDS desce abaixo de 1%, conseguindo apenas 0,9%. O Livre recolhe 0,5% das intenções de voto.
O efeito dos indecisos é grande e podem baralhar as contas, existindo “uma percentagem elevada de eleitores, de cerca de 30% que ainda não tomou uma verdadeira decisão a poucos dias da eleição”.
Esta sondagem contou com uma amostra de 615 entrevistas e foi realizada entre 4 e 10 de janeiro.
Chegámos a novas eleições para ficar tudo na mesma, PS tem que governar coligado. O artigo não diz que o LIVRE vai eleger um deputado.
O povo está satisfeito. Não sei que mais diga…
parece as sondagens do medina
Ná. É falta de comprimido azul.
Já rezaram hoje pelo Jerónimo, já??
Ai!…
Ultimamente as sondagens têm tido algumas falhas. Uns dizem que se deve aos 23, 4 milhões do Costa outros atrbuem a falta de calibração das sondas, outros ainda à família do Costa. Enfim, seja como fôr, o Medina também ganhava em Lisboa.
E ganhou… mas foi há quatro anos 🙂
Carlos Xone, pode não ser!
Já agora, e acerca das sondagens! Já trabalhei com uma grande empresa do Porto em sondagens, e aprendi uma coisa… quem paga mais…ganha!! Hoje, tudo está muito pior!!
Esperem pelas novidades! Se em 600 amostras, o erro é de 4%, ou sejam 24, em, vá, 6.000.000, 4%, dá quanto?? 240.000, certo?
Esperem pelo rescaldo!!
no futuro não haverão eleições, decide-se tudo nas sondagens.
no futuro não é preciso eleições, decide-se tudo com as sondagens
Muita gente, aquela do protesto fácil, tipo Chega, estranha que o PS apesar de ser criticado, ainda assim consiga vencer as eleições, quanto a mim com maioria absoluta, mas tudo tem uma razão de ser, é que o Costa apesar de todos os contratempos, da Covid, de o PSD pôr as suas tropas da área de saúde a prejudicar a ação do Ministério da saúde, e dos profissionais de saúde, apesar das dificuldades em negociar com partidos irresponsáveis como o BE e PCP, a verdade é que A PESSOAS RECONHECEM QUE nunca o País teve 6 anos sucessivos com tanta calma, com tanto avanço económico social e financeiro, e não vai querer trocar esta situação por nada, levando o Costa acreditar por uma maioria absoluta e penso que vai conseguir.
Os comentadores não ganham eleições, é cero, mas podem refletir alguma perceção da sociedade. Ora o que eu sinto é que as melhorias verificadas nas condições de vida das pessoas e as propostas para o futuro podem ser atrativas. Senão vejamos: quando houve a crise de 2011, em que muitas famílias caíram na miséria devido à brutal queda nos seus rendimentos, à incapacidade para cumprirem com os seus compromissos com os Bancos, às inúmeras situações de insolvência que atingiram as empresas e por aí adiante o que fez o PSD/CDS? Nada para as famílias, NADA para s pequenas e médias empresas, mas TUDO para as grandes e empresas, TUDO para os grandes empresários. Isto contrasta com a situação actual. Eu, por mim, por uma questão de segurança vou estar ao lado do Costa.
Onde digo “é cero” quero dizer “é certo”.
Onde digo .”s pequenas” quero dizer “as pequenas”. Com as minhas desculpas