Sondagem das Sondagens: maioria absoluta para a direita “se se quiser juntar”

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ZAP // V.A. / Lusa

Vantagem ligeira para o PS mas há empate técnico com a AD. O próximo Governo de Portugal estará “à margem do PS”.

A pouco mais de um mês das eleições legislativas de 10 de Março, surge nova sondagem.

Mas esta é diferente. Apresentada como a Sondagem das Sondagens, é um modelo estatístico que agrega todas as sondagens desde 2016, que minimiza o “ruído estatístico” e que tenta estimar o real valor da opinião pública.

O PS volta a estar na frente nos números partilhados pela rádio Renascença nesta segunda-feira.

Mas, tal como noutras previsões, a diferença é escassa: 30% para os socialistas e 26,7% para a AD. É um empate técnico.

O Chega repete o terceiro lugar, desta vez com 17% das intenções de voto, longe dos que vêm atrás: 7,8% para o BE, 5,3% para a IL.

Ainda mais abaixo situam-se: CDU (3,2%), PAN (2,2%) e Livre (1,8%).

Governo de direita?

Basta juntar as percentagens de AD, Chega e IL (49%) para perceber que, se estas intenções de voto se transformarem em votos, o novo Governo será de direita.

Isto se os partidos “se quiserem juntar”, como analisou Luís Aguiar-Conraria, presidente da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho e responsável pela metodologia da Sondagem das Sondagens.

“Fica a ideia de que os destinos do próximo Governo serão decidido à margem do PS. Se a direita se quiser juntar, e isso está dentro do campo de possibilidades, tem maioria absoluta”, reforçou. E a AD pode passar para a frente, devido à margem de erro.

A esquerda fica-se pelos 45% e estes números, apesar de colocarem o PS na frente, representam uma queda de mais de 10 pontos percentuais em relação às legislativas de 2022.

“Não sei se o resultado sabe a vitória, porque é uma queda muito grande do PS em relação às últimas eleições. Os resultados não permitem pôr de lado a ideia de que o PS não está a ser penalizado pelo eleitorado”, analisou Luís Aguiar-Conraria.

ZAP //

4 Comments

  1. É uma sondagem promissora para um governo de maioria AD+Chega sem precisar do apoio da IL..Falta saber se PS ou PSD FICA á frente para saber qual o primeirp ministro a se apresentar.

  2. O espanto é o PS, depois de tudo o que fez em prol de si mesmo e contra a nação, ainda ter tanta gente a votar neles… O mesmo para a extrema esquerda radical!

  3. Como 30,0%-26,7% é empate técnico, penso que também 49%-45% será um empate entre a direita e a esquerda, ou algo muito próximo disso, não?
    O que receio é que a força que vive da existência de problemas, e não da resolução dos mesmos, possa estar subestimada e ter mais do que 17%.

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