Em plena discussão orçamental, o PS é o partido que mais perde, enquanto que o Bloco de Esquerda consegue recuperar dos danos causados pelo caso Robles.
A cerca de um ano das legislativas de 2019 e em plena negociação do último Orçamento do Estado desta legislatura, PS cai ligeiramente nas intenções de voto, enquanto que o Bloco de Esquerda parece estar a recuperar dos danos causados pelo caso Robles.
De acordo com uma sondagem da Aximage para o Jornal de Negócios e Correio da Manhã, as intenções de voto no PS caíram um ponto percentual, estando agora nos 38,9%. O PS é assim o partido que regista a maior queda das intenções de voto para as próximas eleições legislativas.
Nas últimas sondagens, o PS, liderado por António Costa, tinha registado um aumento de 0,9%, passando de 39% para 39,9%. Ainda assim, os valores são superiores aos resultados alcançados nas legislativas 2015: 32,31% dos votos.
Já o Bloco de Esquerda de Catarina Martins segue em sentido inverso, sendo o partido que mais sobe ao ganhar 1,3 pontos para 9,1%. Estes números contrastam com a descida registada entre julho e setembro – de 9,5% para 7,8%, depois de um verão marcado pelo caso Robles.
Tanto o PSD como o CDS estão estabilizados nos 24% e 9,2%, respetivamente. No primeiro verão sob liderança de Rui Rio, o PSD tinha sofrido a maior quebra na intenção de voto (3,1%), caindo de 27,2% para 24,1%. Já o CDS tinha registado o maior aumento (1,8%), passando de 7,4% em julho para 9,2% em setembro.
Cristas aumenta popularidade (e é a única)
Assunção Cristas, presidente do CDS, é a única líder dos principais partidos a ganhar popularidade no barómetro Aximage de outubro. Ainda assim, Cristas mantém-se com uma avaliação negativa de 8,8 pontos.
António Costa recuou para a nota de 10,8, mas, apesar disso, é o único protagonista a registar uma avaliação positiva. Catarina Martins (9,8 pontos), Jerónimo de Sousa (9,7), secretário-geral comunista, e Rui Rio (8,3), presidente do PSD, recuam ligeiramente em termos de aceitação, nota o Jornal de Negócios.
Rui Rio registou ainda uma evolução positiva na confiança para exercer o cargo de primeiro-ministro. Se Costa cai de 57,6% para 55,3% no duelo com o líder do PSD, Rio cresce 28% para 30,1% no índice de confiança para chefe de Governo.
Em preparação a geringonça II, a menos que surja um Bolsonaro português.
Nao vamos ter essa sorte. Vamos sonhar com crescimentos do PIB de 4% como nos EUA e Brasil, e voltar a crescimentos anémicos quando acabar o aumento do turismo
Uma doença de corrupção tem cura muito rápida e o convalescente fica apto para outra de imediato.