Várias imagens mostraram centenas de militares da Guarda Nacional dos EUA a dormir no chão do Capitólio, enquanto a Câmara dos Representantes votava a instauração do segundo processo de “impeachment” (destituição) a Donald Trump.
Uma semana após a invasão ao Capitólio, e uma semana antes da tomada de posse do presidente eleito Joe Biden, as autoridades reforçaram a segurança em Washington, preparando-se para uma potencial onda de violência nos próximos dias. Esta foi a primeira vez que os soldados americanos montaram acampamento no Capitólio desde a Guerra Civil, recorda o Jornal de Notícias.
Num cenário marcado pelo medo, a Guarda Nacional vai enviar um total de 15 mil soldados para Washington para ajudar a proteger a capital até à tomada de posse de Biden, no dia 20 de janeiro. Pelo menos 6.200 já estão no terreno e 10 mil estarão até sábado, de acordo com a imprensa norte-americana.
Os soldados foram autorizados a usar armas para garantir a segurança do complexo de edifícios do Capitólio. O pedido foi feito pelas autoridades federais e aprovado pelo secretário do Exército, Ryan McCarthy.
Depois dos ataques violentos, os membros do Congresso mostraram-se preocupados com o seu regresso ao Capitólio, devido às várias ameaças existentes contra eles. O FBI também alertou para potenciais atos violentos em todos os 50 edifícios.
A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos da América na quarta-feira, um segundo processo de destituição contra o Presidente Donald Trump em pouco mais de um ano, acusando-o de incitar à violência uma multidão de apoiantes. O processo de impeachment foi aprovado com 232 votos a favor, incluindo dez republicanos.
Após a votação, Donald Trump tornou-se o primeiro Presidente dos EUA a ser acusado num processo de destituição por duas vezes. Andrew Johnson, em 1868, e Bill Clinton, em 1998, foram acusados uma vez.
Em todos os 50 estados, não edifícios.
O que faz não saber perder!