Se tem alergia ao pólen, estas são más notícias para si. Esta primavera vai ser mais difícil e as complicações podem começar já na próxima semana.
A alergia ao pólen é um tipo de alergia respiratória muito comum que se manifesta principalmente na primavera, causando sintomas como tosse seca, especialmente durante a noite, comichão nos olhos, garganta e nariz, por exemplo.
Embora os níveis polínicos estejam baixos, a partir da próxima semana, com a subida de temperaturas, a concentração de pólenes deve aumentar, escreve a CNN Portugal. As temperaturas em Lisboa podem chegar aos 21 graus e em Faro aos 24, por exemplo.
“Para a semana é expectável que os níveis aumentem”, disse à estação televisiva Pedro Carreiro Martins, secretário-geral da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC).
Ainda assim, a situação pode mudar, pelo que é preciso “esperar para ver”. Isto porque se chover nos próximos dias, “os pólenes voltam a assentar e as alergias não se manifestam”.
De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), em Lisboa, por exemplo, a previsão é de probabilidade de aguaceiros na próxima quinta e sexta-feira.
“O que nos vai preocupar agora são os pólenes de gramíneas, das parietárias, da oliveira”, que são os que mais causam alergias em Portugal. “O do plátano, que dá habitualmente aquele algodão, também vai aumentando nesta altura do ano, apesar de não ser um dos pólenes mais preocupantes”, explica Pedro Carreiro Martins.
“Não somos um país tão grande assim, pelo que os pólenes são facilmente transportados do campo para as cidades”, salienta o médico.
Como o inverno foi mais chuvoso, “isso depois facilita o crescimento e a germinação das plantas que provocam alergias”, diz o perito. Assim, “é expectável […] que as plantas estejam mais vigorosas e que polonizem de forma mais intensa”.
