Por isso, a saída de Augusto Santos Silva da Assembleia da República deve ser celebrada. As explicações de João Miguel Tavares.
A saída de Augusto Santos Silva do Parlamento, a primeira vez que um presidente da Assembleia da República não conseguiu ser eleito para a legislatura seguinte, continua a ser assunto.
Pedro Mexia divide o que – considera – Santos Silva fez de certo e de errado.
Posição correcta: manter o decoro parlamentar, porque “há certo tipo de expressões, de linguagem proibidas; há regras de educação, de cortesia, que devem ser respeitadas”.
“Não me choca nada que uma pessoa que foi eleita numa plataforma radical diga coisas radicais a nível político, mas sem ataques pessoais, sem pôr em causa a honra de uma pessoa”.
Mas, depois, houve “coisas bizarras” protagonizadas pelo ainda presidente da Assembleia da República: “Excluir o Chega de comitivas da Assembleia da República no estrangeiro. Começou a ser oposição dele ao Chega, que não tem que haver por parte do presidente da Assembleia da República”.
Foi um “equilíbrio” difícil com 1 deputado, com 12 deputados. “Boa sorte para o próximo presidente”, que terá à sua frente 50 deputados do Chega.
“Celebrar”
Também na SIC Notícias, João Miguel Tavares apresentou uma perspectiva bem diferente.
O comentador começou por dizer que “a erosão da democracia não é só ter gente mal-criada no Parlamento, como André Ventura e a sua bancada. A democracia também é destruída quando Augusto Santos Silva é eleito segunda figura da Nação“.
João Miguel explicou: “Porque ele foi a figura absolutamente essencial de suporte político durante o maior atentado ao Estado de Direito da democracia portuguesa – que ainda não foi André Ventura, se calhar pode vir a ser um dia; mas José Sócrates ainda está em primeiro lugar”.
“Foi braço-direito de Sócrates entre 2005 e 2011, foi essencial quando os jornalistas estavam a ser perseguidos, quando os bancos estavam a ser tomados de assalto, numa altura realmente pesada do país… Santos Silva foi a pessoa que esteve ali ao lado de José Sócrates, muitas vezes a atacar a própria comunicação social. E eu não me esqueço disso”, acrescentou.
“Portanto, celebro o facto de ele, desta vez, ter ficado de fora“, finalizou o analista político.
Era uma vez uma arma de arremesso que tantas vezes foi atirada contra o Ventura e o Chega até que um dia retornou e bateu em cheio na testa do arremessador. Que doravante passa a chamar-se Augusto SS Boomerang.
A esquerda dita democratica age de forma muito pior que a direita dita extremista. Excluir um partido de uma vice presidência da A.R. , quando sempre foi norma que os 4 maiores partidos tivessem uma vice – presidência. Se fosse ao contrario caia o Carmo e a Trindade. Até parece que as pessoas que votaram naquele partido são menos que os outros. Isto quando Costa para atingir o poder que não conseguiu nas urnas se uniu a partidos que apoiam a saida do Euro, da UE, apoiam a agressão Russa à Ucrânia, apoiam regimes assassinos como a Venezuela, Cuba, Coreia do Norte, Irão e tudo o que os seus chefes no Kremlin disserem. Para isso já não hà perigo, já não são partidos anti-democraticos. Estes partidos e esta comunicação social metem nojo, e apenas fizeram com que o Chega mais que quadruplicasse os seus deputados. Aparentemente hà agora quase 1.2 milhões de portugueses que o seu voto não vale nada, são pessoas mal informadas, racistas, xenofogos ou fascistas. Haja paciência para tanta estupidez.
Absolutamente de acordo com José Miguel Tavares!
Até que enfim que nos livrámos de Augusto dos Santos Silva, o pior Presidente da AR de que há memória!
Oxalá não o tornemos a ver em cargos políticos. Deixa uma marca indigna, malévola, facciosa. Tudo que não devia ter sido!
A cegueira esquerdista do costume! Incapazes de jogar limpo em democracia!
Totalmente de acordo. Este SS conseguiu ser ainda pior que o Ferro Rodrigues, que já de si foi um braço do PS em vez de se manter independente, como deve ser um Presidente da Assembleia da República e 2ª figura do estado.