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Sismo foi um “teste real” – e as autoridades passaram

ppdpsd / Flickr

Paulo Rangel fala aos jornalistas

Paulo Rangel

Ministro vê uma “vantagem colateral” no tremor de terra que se sentiu em grande parte do país, na madrugada desta segunda-feira.

O sismo registado nesta madrugada em Portugal, o maior em Portugal continental nos últimos 55 anos (5.3 na escala Richter), serviu para ver se as autoridades estavam prontas para este fenómeno.

“Olhamos para isto como um teste real no caso de uma catástrofe grave”, declarou Paulo Rangel, em conversa com os jornalistas após uma visita à Autoridade Nacional de Protecção Civil.

O ministro do Estado e dos Negócios Estrangeiros, que está a substituir Luís Montenegro (em férias) no cargo de primeiro-ministro, vê uma “vantagem colateral”: permite “verificar se os meios estão em prontidão e com capacidade de resposta”.

E considera que as autoridades passaram neste teste real: “A nossa avaliação é muito positiva: na capacidade da resposta, na prontidão da resposta e na forma como a informação circulou dentro dos canais relevantes”.

Também falou com a Protecção Civil sobre as estratégias de prevenção, olhando já para o futuro, no caso de um sismo de outra dimensão.

Foi igualmente uma oportunidade para uma “revisão da matéria dada: passar capítulo a capítulo, a ver se tudo está em funções no caso de uma catástrofe”.

O ministro sublinhou a ausência de vítimas e de danos, elogiando a forma como as autoridades “reagiram nos primeiros minutos de forma a garantir que se houvesse necessidade todos os meios estariam activados para responder às necessidades”.

Paulo Rangel repetiu o que a Protecção Civil tinha dito: a escala 5.3 não é suficiente para activar um plano de emergência e a mensagem essencial é de “serenidade”.

O presidente da República está a acompanhar a situação “desde o início”, lê-se numa nota oficial no site da Presidência.

Já na SIC Notícias, Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou que é importante “apurar exaustivamente o que se passou e ter um tempo de resposta rápido”.

Tem uma reunião nesta manhã precisamente com Paulo Rangel. “Não estamos a dar a isto um relevo que não tenha de ter, mas obviamente o alarme gerado justifica uma resposta institucional”, justificou o ministro, quando questionado sobre essa reunião.

O sismo também foi sentido em Espanha e em Marrocos.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

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