Nuno André Ferreira / Lusa
O Estado comprou a empresa que gere a rede de emergência nacional (SIRESP), mas esta empresa não detém a totalidade do sistema da rede SIRESP, escreve o jornal Público esta sexta-feira.
De acordo com o matutino, os ativos que fazem parte da empresa atualmente são a rede de redundância satélite (451 antenas satélite e 18 geradores), comutadores e equipamentos de estações-base da rede primária.
Tudo o resto, desde as infra-estruturas em que se baseia a rede, aos terminais usados pelos utilizadores, à própria tecnologia utilizada (TETRA), terão de continuar a ser fornecidos pelas empresas do grupo Altice e pela Motorola.
O negócio da compra da SIRESP, anunciado esta semana pelo Governo, não vai acabar com a parceria público-privada (PPP) que o Estado tem com a SIRESP. Na prática, os acionistas é que passam a ser o Estado, mas só a partir de dezembro deste ano.
“A PPP mantém-se exatamente nos termos em que existe, sem qualquer alteração. Com os pagamentos a serem efetuados da mesma forma, sendo que o acionista será público”, explicou aos jornalistas o secretário de Estado do Tesouro, Álvaro Novo.
Segundo apurou o diário, o Estado paga ainda o valor da concessão de 2019 aos acionistas privados, que prescindem do que teriam direito por ano e meio de contrato de concessão, uma vez que o contrato termina em meados de 2021.
No ano passado, esse valor a pagar à empresa rondou os 41 milhões de euros, de acordo com o relatório da Unidade Técnica de Apoio a Projectos (UTAP), citado pelo Público. Este ano, de acordo com o contrato, esse valor teria uma redução significativa para os oito milhões de euros, mas o acerto final só será feito no fim do ano.
Entao quer dizer que isto é mais uma mentira do governo é isso? Se continua a Pagar a rede a altice a Motorola e como acionista entra com o dinheiro para os privados é isso? Tudo na mesma mas o contribuinte é que fica sem o dinheiro ?!?!