Sindicato recusa responsabilidades do SEF nas filas dos aeroportos. “São todas da ANA e do Governo”

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Mário Cruz / Lusa

Representante sindical elogiou a postura do novo ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, que travou, para já, a extinção do organismo.

Acácio Pereira, presidente do Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, recusou responsabilidades pelas enormes filas que têm sido registados nos aeroportos portugueses, remetendo as mesmas para a ANA, empresa gestora dos espaços.

“O aeroporto de Lisboa não tem capacidade para crescer nem tem condições para aumentar o número de boxes do SEF. Não atribuam responsabilidades ao SEF quando não as tem. A responsabilidade única é da ANA e do Governo“.

As declarações foram feitas pelo sindicalista ao Diário de Notícias e à TSF, onde este afirma ainda que o “novo aeroporto” já devia ter sido construído. “Já ouço isso desde miúdo. O que é certo é que nunca mais essa solução é ajustada e, entretanto, temos um aeroporto sobrecarregadíssimo.”

O responsável sindical ressalvou ainda que, apesar das dificuldades enfrentadas pelos inspetores, os profissionais continuam a efetuar os controlos de segurança. Destaca ainda que têm sido esses mesmos controlos que permitem a Portugal manter-se seguro e continuar a apresentar esse trunfo aos turistas.

“No dia em que deixarmos de ter um Portugal seguro, não vendemos turismo. Vendemos segurança e no dia em que deixarmos de ter um país seguro, ninguém quer saber de Portugal e nunca mais ninguém vem aqui“, apontou Acácio Pereira.

Na entrevista, o sindicalista deixou ainda palavras elogiosas ao novo ministro da Administração Interna por ter dado um “passo ao lado” da que era a estratégia do PS para a extinção do SEF — uma medida aparentemente parada.

No seu entender, não faz sentido haver agentes da PSP ou da GNR a desempenhar as funções dos agentes do SEF, isto por lhes faltar “cultura específica“. Sobre o que poderá ser um processo que ditará a o fim do organismo, o responsável diz que na estrutura se vive uma “indefinição muito grande”.

A propósito de um dos assuntos que marcou a agenda mediática nacional, a morte do cidadão ucraniano Ihor Homenyuk por agentes do SEF, Acácio Pereira descreveu o sucedido como um “um ato hediondo e criminoso”. “Está na justiça e é aí que deve continuar a ser tratado. Mas não foi um ato de racismo, foi um ato puro de ilícito e nada mais do que isso.”

ZAP //

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4 Comments

  1. Pior cego não é o que não vê, é o que não quer ver.

    O aeroporto do Porto está às moscas e não me digam que é por estar a duas horas de viagem de Lisboa, pois com incentivos aos passageiros eles não só iam a Lisboa, como conheciam também o Porto.

    Agora não é com aviões da TAP de hora a hora a fazer a viagem, e depois os patos do costume a pagarem o prejuizo

    Penso eu de que …

      • Dizia um Rei de um país que evoluiu antes de entrar em desgraça : ” … Porque não te calas ? …”
        Ou falaste sem saber o que dizes só para parecer que és muito viajado e entendido ?

        • Esse rei parasita/corrupto/fugtivo deve ser da tua laia…

          Deves ser daqueles que manda bitaites sem nunca lá ter sequer entrado…
          O Aeroporto do Porto está tanto às moscas como tu és astuto!…

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